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Ajor cobra transparência de programas de financiamento à imprensa

Ajor cobra transparência de programas de financiamento à imprensa

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Data: 23/09/2021
Veículo: Portal dos Jornalistas

A Associação de Jornalismo Digital (Ajor) publicou nota nesta quinta-feira (23/9) na qual cobra das empresas de redes sociais, como Google e Facebook, transparência em programas de financiamento à imprensa, que servem em resumo para compensar grande parte da receita publicitária que acaba migrando para as plataformas digitais.

E entidade destaca os mais recentes projetos relacionados ao tema, como o News Innovation Test, do Facebok, que auxilia 20 organizações de notícias do País no desenvolvimento de novos produtos de notícias na plataforma; e o Destaques, do Google, que disponibiliza notícias de veículos parceiros no app Google Notícias, disponível em todos os celulares Android.

A Ajor escreveu que “vê com preocupação a forma como os programas estão sendo desenhados. Especialmente pela falta de transparência sobre os veículos participantes, os critérios para seleção desses veículos e o valor investido em cada um, sem mencionar a assimetria que tais investimentos criam na indústria jornalística brasileira”.

A entidade identificou nos dois programas os mesmos problemas, como distorção na indústria, com favorecimento de poucas empresas; falta de transparência em relação aos critérios para a escolha dos veículos participantes; falta de transparência em relação ao impacto na audiência e visibilidade dos veículos participantes; e inclusão de veículos apontados por agências de checagem como disseminadores de desinformação.

A Ajor declarou que, em resposta aos questionamentos da associação, Google e Facebook “reapresentaram informações já tornadas públicas e apontaram critérios vagos de participação nos programas” e “não divulgaram os valores envolvidos nessas operações”.

A entidade destaca que, “se o financiamento ao jornalismo se justifica por se tratar de um serviço público essencial às democracias, a mesma lógica vale para a transparência nessa operação. Sob risco de os mesmos agentes que causaram a disrupção que ajudou a fragilizar toda a imprensa determinarem que vozes sobreviverão”.

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