Search
Search

Como o SEO interfere na compra de mídia digital

Como o SEO interfere na compra de mídia digital

Compartilhe:
There is nothing to show here!
Slider with alias none not found.

Data: 13/7/2022
Veículo: Meio e Mensagem

Práticas de SEO interferem em como a audiência chega ao portal e como percebe o conteúdo e suas campanhas

O SEO, sigla para Search Engine Optimization, constitui uma série de ténicas que visam tornar um produto digital mais apelativo ao consumidor e para alcançar mais tráfego orgânico através de uma alta posição em buscadores. De forma geral, ele também interfere no tempo de retenção de um usuário e a experiência de qualidade que aquele cliente ou audiência terá ao navegar em determinado portal de web.

Nos últimos anos e com maior ênfase no período de pandemia, em que a digitalização ganhou escala, agências publicitárias têm contratado mais profissionais especialistas em SEO. A Mirum foi uma delas. Conforme Arthur Costa, gerente de SEO e local business da agência, esse movimento tem uma explicação contextual.

“O profissional de SEO costuma ser mais demandado em momentos como o atual, quando o mercado passa por oscilações de investimento e precisa se readquirir, buscando o máximo de performance em todas as frentes, porque a mídia nunca vai conseguir cobrir 100% das necessidades. Por ser um profissional que entende o comportamento do consumidor, as necessidades técnicas dos ambientes do cliente e trabalha com ações que não necessariamente requerem investimento (budget de campanha) o profissional de SEO volta a ter um protagonismo que, em tempos de investimento em alta (em mídia) costuma ficar mais apagado”, coloca.

Um profissional de SEO é de valor, pois as técnicas envolvem não só conteúdo, mas “performance, estrutural, técnico, on-page (não basta ter conteúdo em página se você não tem essas palavras nas etiquetas e metas mais importantes do seu site), e claro off-page (fora da página com backlinks e autoridade de página)”, elenca Diego Ortiz, co-fundador da Chili e CEO da Verse. “Por isso, a oportunidade é ainda maior para aqueles que entendem que o SEO é uma prática extremamente multidisciplinar – basicamente impossível de apenas uma pessoa executar com destreza. Normalmente, quem escreve conteúdo (redatores) não possui a habilidade técnica de otimização de página, e vice-versa”, explica.

Na opinião de Costa, profissionais de mídia e SEO podem e devem trabalhar em conjunto, justificado pelo fato de que esses profissionais podem ajudar não só no canal de entrega, mas nas diferentes fases de concepção de uma campanha: na experiência da página, na comunicação, escolha de meios para as campanhas e no aprendizado com a experiência para próximos projetos.

Segundo Ortiz, o processo ainda inclui palavras para comprar em uma campanha de busca paga a partir de análises no Google Search Control ou Google Analytics, por exemplo, o que vai impactar no potencial de cliques e conversão, “uma vez que, se o conteúdo está na segunda página, relevância já possui, e se existe interesse por parte da audiência as campanhas têm melhores chances para performar bem”, descreve.

Portanto, uma melhora no página de destino pode responder as necessidades do consumidor e melhorar resultados de campanhas ali inseridas. “Uma melhoria da relevância do conteúdo do nosso site, por exemplo, afeta de maneira positiva a relevância dos anúncios (já que se tornam mais relevantes para aquela palavra-chave)”, afirma Costa.

Conforme há uma maior disputa pela atenção digital do consumidor, os portais com o melhor SEO ganham mais audiência e, portanto, são alvo de mais compra de mídia digital. Dessa forma, se torna essencial que empresas dediquem verba de marketing para uma estratégia de SEO a longo prazo, opina Ortiz. “Contudo, o SEO ainda é uma prática ‘subutilizada’ no Brasil e América Latina, pelo menos o SEO técnico e de performance”, coloca.

Se uma melhoria da relevância do conteúdo do nosso site, afeta de maneira positiva a relevância dos anúncios, isso significa que deva encarecer a mídia digitak? Na opinião de Costa, não deveria. “A qualidade da página de destino sempre foi um fator considerado para o desempenho das campanhas e penalizar o comprador, com um CPC (Custo por Clique) mais alto por uma página bem otimizada é jogar contra a boa prática do mercado”, pontua.

COMPARTILHE:
WhatsApp
Facebook
LinkedIn
E-mail
Imprimir
TÓPICOS:
Mais Lidas
Tribunais e Ministérios Públicos de Contas manifestam apoio à aprovação do PL das Fake News
STF adia para junho julgamento das ações sobre regulação de big techs
Nova diretoria da AESP foi eleita por aclamação
Rádio se mantém forte como meio de mídia, aponta pesquisa
The New York Times vai receber US$ 100 milhões do Google durante três anos
Informe Abratel

Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão

Atuamos na defesa da radiodifusão no Brasil e trabalhamos para a valorização e promoção do serviço de comunicação mais democrático do país.

Notícias Relacionadas