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Gazeta quer levar sinal digital a 70% da população do ES até a Copa

Gazeta quer levar sinal digital a 70% da população do ES até a Copa

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A TV Gazeta, afiliada da Globo no estado do Espírito Santo, está investindo em expandir o sinal digital na região. De acordo com Paulo Canno, diretor de tecnologia da emissora, o cronograma da emissora prevê que 70% da população do estado tenha sinal digitital disponível antes de junho de 2014, quando o país sediará a Copa do Mundo. “O critério para escolher as cidades que receberão o sinal primeiro será a quantidade de habitantes”, diz Canno.

A Gazeta contra com quatro emissoras na região. Uma principal, localizada em Vitória, e outras três localizadas nas cidades de Cachoeiro do Itapemirim, no sul do estado, em Linhares, no norte e em Colatina, na região noroeste. “Com essas quatro emissoras principais e uma série de retransmissoras, conseguimos cobrir o território de todo o estado”, explica o executivo.

De acordo com ele, o projeto de digitalização do sinal no estado começou por essas quatro unidades principais. Na capital, Vitória, a emissora já é digital desde 2009 e, com o apoio de quatro retransmissoras, envia o sinal para toda a região de Grande Vitória, formada pelos municípios de Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana e Vila Velha, além da própria capital. “A região metropolitana está toda coberta com sinal digital, e com isso já chegamos a pouco mais de 50% da população”, diz.

A migração da unidade do sul foi concluida em junho, enquanto o projeto de digitalização das unidades norte e noroeste devem ser concluidos até o final deste ano. Além disso, a Gazeta pretende implementar mais duas retransmissoras digitais nas cidades de São Mateus e Aracruz, na região norte, antes de junho de 2014. “Com isso teremos 70 % da população do estado coberta com sinal digital antes da Copa do Mundo. Essa é nossa meta”, explica Canno.

Interiorização

Para os restantes 30% da população, a tarefa de levar o sinal digital será um desafio maior, avalia Paulo. “Estão muito pulverizados pelo território”, diz. Ele avalia que serão necessário cerca de 110 transmissores para cobrir todos os 78 municípios do Espírito Santo. “O território é muito montanhoso, por isso precisaremos de mais que um transmissor para cada um”, justifica. De acordo com ele, a meta da empresa é levar o sinal para todos os municípios, atendendo cerca de 94% da população até 2018, prazo estipulado pelo governo para a conclusão do processo de digitalização e desligamento do sinal analógico.

Contudo, ele lembra que a velocidade do processo depende das soluções que o mercado vai apresentar para alguns dos obstáculos para o avanço da digitalização. Entre os desafios, as retransmissoras cujas concessões pertencem a prefeituras, que construíram sua própria estrutura para transmitir sinal analógico como forma de atender a população local. “Esse é um problema que ainda não sabemos bem como resolver. É preciso saber como ele será solucionado entre emissoras e prefeituras e a velocidada da digitalização depende também disso”.

Por fim, ele disse que é preciso que o governo continue dialogando com as empresas de radiodifusão para garantir que a população não fique sem acesso à TV aberta devido ao desligamento do sinal analógico. “O governo vai ganhar com o leilão da faixa de espectro, as operadoras vão investir no LTE mas terão receita com isso. Nós estamos fazendo investimentos robustos e não temos perspectiva de uma receita imediata. A qualidade irá melhorar, mas isso não necessariamente significa um aumento de audiência ou publicidade, e na TV aberta essa é a nossa fonte de receita”, argumenta.

Por Leandro Sanfelice do Telaviva

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