Associação Brasileira de Rádio e Televisão

IHS define CEO DA I-Systems e testa no Brasil estratégia para mercados com 5G

Data: 12/01/2022
Veículo: TeleSíntese

A previsão é que a I-Systems, empresa resultante da compra do controle da Fiberco da TIM, tenha receita líquida de US$ 57 milhões neste ano – o que equivale a R$ 317 milhões.

A IHS Towers começou o ano prometendo agressividade nos mercados onde atua, em especial no Brasil. Aqui, o grupo africano tornou-se sócio da TIM ao comprar o controle da Fibeco (Live TIM) e rebatizá-la para I-Systems. O CEO da empresa já foi escolhido: desde dezembro, Daniel Cardoso ocupa o posto.

Cardoso é experiente executivo do setor de telecom, foi diretor na Telefônica Vivo de 2006 a 2013, passou depois pela Globenet (que comprou a V.tal da Oi ano passado), foi CMO da TIM e COO da Vogel Telecom.

Outro nome conhecido do mercado chamado a fazer parte do empreendimento foi José Leça. Ex-diretor de regulação da Telefônica Brasil. Ele ocupa também desde dezembro a posição de diretor jurídico da I-Systems.


PLANOS DA IHS PARA O PAÍS

O grupo IHS está capitalizado para manter a expansão orgânica e por meio de aquisições em 2022, disse o presidente da holding Sam Darwish em apresentação no evento Citi Apps Economy, na semana passada.

Em 2021, concluiu a abertura de capital na bolsa de Nova York, onde levantou US$ 378 milhões (equivalente a R$ 2,1 bilhões, pelo câmbio atual). As ações da empresa, no entanto, são negociadas hoje no menor valor desde o IPO. O grupo tem mais US$ 1 bilhão em títulos emitidos em novembro para investir.

“Queremos escalar o Brasil, onde chegamos há dois anos, o mais rápido e o quanto antes pudermos”, afirmou na conferência. A previsão é que a I-Systems tenha receita líquida de US$ 57 milhões neste ano – o que equivale a R$ 317 milhões.

Segundo a IHS, a I-Systems tem 6,4 milhões de homes passed (casas aptas a assinarem serviços de fibra) pela I-Systems. No país, opera também ativos arrematados da Cell Site Solutions, da Skysites e da Centennial Brazil. Ao todo, a IHS já é dona de 3,9 mil torres por aqui, o que equivale a 9% de participação de mercado. Tem como clientes as operadoras móveis Vivo, TIM e Claro.

A compra do controle da fiberco da TIM e de empresas de torres móveis nos últimos anos obedece a um plano bem estruturado. O foco é testar no Brasil um modelo de negócio com ativos “verticais e horizontais” para atender operadoras com redes 5G.

“Conforme as redes migram para o 5G, o colocation nas torres se tornará cada vez mais importante. Daí a importância da fibra. Essa fibra que temos agora, 70 mil Km, se junta a outros ativos. Compramos uma empresa ano passado que tem o direito de exploração de 30 mil rooftops no Brasil.  Então essa combinação da fibra com os locais para rede móvel nos deixa prontos para o 5G. Ainda pensamos em explorar negócios em data centers. A forma como vemos os negócios é ter dezenas de milhares de pedaços de terra e alavancar essa terra, seja com fibra, com edge data center ou com algo intermediário”, acrescentou.

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Notícias

Assessoria de Imprensa

Amanda Salviano

+55 61 3212-4686
+55 61 99112-5734

imprensa@abratel.org.br