Search
Search

Instrução Normativa Nº4 pode sofrer alteração, revela Gabinete de Segurança Institucional

Instrução Normativa Nº4 pode sofrer alteração, revela Gabinete de Segurança Institucional

Compartilhe:
There is nothing to show here!
Slider with alias none not found.

Data: 15/12/2021
Veículo: TeleSíntese

Segundo o coronel Marcelo Fontenele, a IN nº4 é abrangente de forma proposital, “mas, se gerar desentendimento, podemos rever”

O diretor do departamento de segurança da informação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), coronel Marcelo Paiva Fontenele, informou que pode fazer uma revisão da Instrução Normativa nº 4. A regras trata dos requisitos mínimos de segurança que devem ser adotados pelas operadoras de telecomunicações na implementação do 5G. “A IN nº4 é abrangente de forma proposital, mas, se gerar desentendimento, podemos rever”. A declaração foi dada nesta terça-feira, 14, durante audiência pública na Subcomissão do 5G da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCTCI) na Câmara dos Deputados.

Segundo Fontenele, o GSI está acompanhando a evolução da IN e está aberto a sugestões para aprimorar essa e outras normas. “Elaboramos a IN nº 4 de forma conjunta com a Anatel para que a gente pudesse assegurar requisitos mínimos de segurança para serviços essenciais”, destacou Fontenele.

FORA DA ALÇADA

A presidente da comissão, deputada Perpétua Almeida (PCdoB), rebateu a declaração do coronel dizendo que “estes requisitos não fazem parte da missão legal e institucional do GSI, e sim da Anatel”. Ela é relatora do PDL 447/2020, de autoria do deputado André Figueiredo (PDT-CE), que susta os efeitos da Instrução Normativa nº 4. “No entendimento do autor, rever a norma é uma missão da Anatel. Há uma extrapolação de funções, uma invasão de competência. Se fosse para a rede privada do governo, talvez, houvesse participação do GSI. Mas para uma rede civil, não.”, argumentou.

Para a deputada, é imperativa a livre participação de todas as empresas para que tenham a liberdade de seguir com o fornecimento de equipamentos e a concorrência seja o mais livre possível, e assim o consumidor tenha preços menores.

Segundo o superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Gustavo Santana, o debate pode existir entre órgãos públicos. “Muitos requisitos apontados pela instrução normativa foram absorvidos pela Anatel. Outros, estão sob a apreciação de um grupo técnico e serão avaliados em 2022”.

COMPARTILHE:
WhatsApp
Facebook
LinkedIn
E-mail
Imprimir
TÓPICOS:
Mais Lidas
Tribunais e Ministérios Públicos de Contas manifestam apoio à aprovação do PL das Fake News
STF adia para junho julgamento das ações sobre regulação de big techs
Nova diretoria da AESP foi eleita por aclamação
Rádio se mantém forte como meio de mídia, aponta pesquisa
The New York Times vai receber US$ 100 milhões do Google durante três anos
Informe Abratel

Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão

Atuamos na defesa da radiodifusão no Brasil e trabalhamos para a valorização e promoção do serviço de comunicação mais democrático do país.

Notícias Relacionadas