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MEC quer Política Nacional de Educação Digital, para ampliar formação em TICs; implementação ficará para próximo governo

MEC quer Política Nacional de Educação Digital, para ampliar formação em TICs; implementação ficará para próximo governo

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Data: 28/11/2022
Veículo: Teletime

O Ministério da Educação quer deixar estruturado, até o final do atual governo, o esqueleto do que poderá vir a ser uma Política Nacional de Educação Digital. Segundo André Castro, subsecretário de ICT do MEC, a ideia desse plano é que ele possa se tornar uma política de Estado pensada em fortalecer a formação de profissionais para a área de tecnologia em diferentes níveis de aprendizado. “Sabemos que o Brasil tem um déficit de profissionais desse tipo e precisamos de uma política ampla que enderece essa necessidade”, diz o subsecretário.

Segundo ele, o tema deve ser tratado em breve com a equipe de transição do novo governo, e será deixado como projeto em andamento. “Acreditamos que essa é uma política de Estado que deve ser priorizada e vamos conversar com a transição para deixar os subsídios”, disse André Castro a este noticiário durante sua participação no LAC ICT Talent 2022, evento organizado pela Huawei, Unesco e Agência EFE para tratar da formação de profissionais nas áreas de tecnologia. O evento aconteceu esta semana, na Cidade do México.

Vale lembrar que o Congresso nacional também discute uma Política Nacional de Educação Digital, já aprovado na Câmara (Lei 4513/20, da deputada Angela Amin (PP-SC) e aguardando discussão no Senado.

Segundo ele, o Brasil tem alguns avanços importantes na área digital. “Somos o segundo país mais digitalizado em termos de serviços públicos ao cidadão, e precisamos manter isso, mas para continuarmos esse desenvolvimento, em qualquer área, precisamos de talentos digitais” .

Para o subsecretário, um caminho seria o fortalecimento do ensino técnico. ” Vimos que muitos alunos que entraram em faculdades não conseguiram entrar no mercado de trabalho, e por isso precisamos olhar também para o ensino técnico como alternativa”.

Ele diz que a Estratégia Nacional de Educação Digital será complementar à Estratégia Nacional de Transformação Digital e outras políticas de Estado. “Hoje temos uma política de cloud first para serviços públicos, de Inteligência Artificial, de universalização da Internet em escolas com o 5G… São todas políticas complementares”.

Durante o evento, a Huawei, a Unesco e diferentes atores governamentais discutiram estratégias de ampliação da formação de profissionais nas áreas de tecnologia. Segundo Michael Xue, vice-presidente da Huawei América Latina e Caribe, o trabalho da empresa consiste em “apoiar a implantação de redes de conexão, fornecer tecnologias de ponta e ecologicamente corretas, e também colocar nossos conhecimentos e habilidades a serviço das comunidades para treinar talentos digitais e preencher as lacunas”, disse .

“Hoje, com a nova geração de tecnologia móvel no país, o 5G, o Brasil precisa trabalhar para combater a falta de mão de obra qualificada no setor de TIC. Para não ficarmos para trás em relação ao resto do mundo, precisamos de talentos que trabalharão para desenvolver a transformação digital no País”, comenta Atilio Rulli, Vice Presidente de Relações Públicas da Huawei LATAM.

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