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No Norte e Nordeste, apenas Salvador, Recife e Fortaleza precisarão de apagão analógico

No Norte e Nordeste, apenas Salvador, Recife e Fortaleza precisarão de apagão analógico

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Governo avançou em processo em plano de recanalização para redução do número de cidades em que será preciso desligar os sinais analógicos de TV
O ministério das Comunicações (Minicom) decidiu alterar o cronograma de migração da TV analógica para o sistema digital e definiu que em 2015, será feita apenas a implantação do novo modelo de canalização, em desenvolvimento pela pasta com perspectiva de conclusão até mês que vem. O objetivo é diminuir ao máximo a quantidade de cidades onde será preciso desligar o sinal analógico para liberação da faixa de 700 Mhz para o processo de implantação do serviço de banda larga móvel 4G: a perspectiva é desligar apenas 630, que devem afetar uma totalidade de 1200. Hoje, um estudo ainda não apurado e detalhado aponta para 724.

O governo que já conclui os estudos de recanalização para os estados de São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Goiás, uma área onde moram 41% dos brasileiros. De acordo com o Minicom, as regiões Norte e Nordeste praticamente não serão afetadas com desligamento dos canais analógicos. Apenas nas capitais Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE) o governo não tem esperanças de evitar o apagão analógico, que implica em complicações logísticas, gerenciais e custos. Uma solução para Palmas (TO) ainda está sendo estudada, mas o Minicom acredita em uma solução, uma vez que o Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD) tem se mostrado robusto.

De acordo com João Paulo Saraiva de Andrade, coordenador-geral de engenharia de outorgas do Minicom, nas próxima semana serão concluídos os estudos de recanalização do Norte, Nordeste, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Depois, será a vez de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Nas cidades em que for possível reorganizar o uso do espectro e desnecessário desligar os canais analógicos, o governo pensa em deixar a decisão de abandonar o sistema mais antigo à cargos dos próprios radiodifusores, com prazo máximo em 2018, data máxima para o desligamento analógico, conforme o Decreto 8061, de agosto. Com isso, o governo ganha tempo para que a própria população se prepare para a recepção digital. Estudos apontam que em 2020 todos os domicílios brasileiros contarão com equipamento apto.

O desligamento do sinal analógico de grandes cidades, onde há congestionamento, deve ocorrer então apenas em 2016. Nesses locais, o governo entende que as dificuldades para a migração são menores pois os moradores, em geral, têm mais acesso aos serviços de TV paga e a dispositivos eletrônicos mais modernos. Daí para frente, o desligamento será escalonado. Até agora, o processo deveria se encerrar em 2018, mas o governo já fala em prorrogar o prazo para 2020. A vantagem é esperar pela troca natural dos televisores pelos brasileiros.

Educação
Para apoiar o processo de migração da TV analógica para digital, o Minicom estuda uma série de opções de comunicação, como informativos durante a programação, marca d`água na tela, degradação do sinal, entre outras. “Precisamos escolher”, aponta Andrade.

Por hora, aponta, preocupa o baixo conhecimento da população sobre a existência de uma TV aberta digital, de alta qualidade. “Uma pesquisa recente mostrou que apenas 30% dos brasileiros sabe que existe TV digital aberta. A maioria das pessoas acha que quando compra um televisor digital precisa investir em serviço de TV paga. Estamos dialogando com os radiodifusores para desenvolvimento de um processo de educação”. De acordo com a diretora de engenharia da TV Globo, Liliana Nakonechnyj, as emissoras já preparam uma campanha nessa linha, em debate no Fórum de TV Digital.

Fonte: Telesíntese

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