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Operadoras de telecom injetam 100 milhões de registros no cadastro positivo

Operadoras de telecom injetam 100 milhões de registros no cadastro positivo

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Data: 3/5/2022
Veículo: Convergência Digital

Um acordo entre as operadoras de telecomunicações e os birôs de crédito injetou 100 milhões de registros no banco de dados do Cadastro Positivo. As informações sobre as assinaturas de planos pós-pagos de telefonia celular e fixa, banda larga e TV por assinatura gerou um volume comparável aos cadastros do setor financeiro – e 11 milhões de registros envolvem pessoas e empresas sem acesso anterior ao sistema bancário.

“Com a entrada das telcos a gente colocou 11 milhões de pessoas físicas e jurídicas que não conseguiam crédito porque não se tinha informações. E se conseguissem, seria caro”, revelou o presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito, Elias Sfeir, durante o Painel Telebrasil Talks, realizado nesta terça, 3/5.

Para se ter uma ideia, essa segunda onda de informações é comparável aos 124 milhões de registros do sistema financeiro, que formaram a primeira base do Cadastro Positivo. Segundo Sfeir, com as naturais duplicações, há atualmente cerca de 135 milhões de registros no Cadastro, com a expectativa de que esse número fique entre 150 milhões e 160 milhões – há negociações em curso para uso dos dados das empresas de energia elétrica, saneamento e gás.

Se depender da Anatel, porém, o salto será ainda maior com mais dados em poder das operadoras de telecomunicações. O presidente da agência, Carlos Baigorri, defendeu que além dos registros relacionados aos contratos de planos pós pagos, maior impacto pode ser obtido com o uso dos registros dos planos pré-pagos.

“O setor de telecom tem um potencial ainda maior que os 100 milhões de registros já compartilhados. Não tenho dúvidas de que se colocarmos mais 130 milhões de cadastros dos pré pagos, o impacto social seria ainda maior para dar visibilidade a cidadãos brasileiros que não tem qualquer relação com o sistema financeiro”, afirmou Baigorri.

Ele destacou que o cadastro dos pré-pagos foi sendo aperfeiçoado e já tem condições de ser considerado confiável. “Está sendo feito o saneamento e medidas par que o cadastro continue limpo. Hoje o cadastro pré-pago tem uma qualidade muito maior. Milhões não têm residência, mas tem pré-pago. São informações que podem ajudar o setor de crédito e jogar luz sobre o perfil de crédito de cidadãos que não participam do mercado”, completou.

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