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Sem registro, CBF TV é acusada de manter relações com dirigentes e políticos

Sem registro, CBF TV é acusada de manter relações com dirigentes e políticos

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Com acesso a todos os detalhes da seleção brasileira, a emissora oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a CBF TV, teve rápida ascensão na entidade e hoje é alvo de diversas acusações sobre sua administração. Sem registro, o canal tem seus conteúdos terceirizados pela Mowa Sports, empresa apontada como resultado de uma série de relações entre dirigentes e políticos brasileiros.

Em reportagem assinada pelo jornalista Lúcio de Castro, da ESPN Brasil, as acusações são apresentadas com base em documentos da Mowa e dados cruzados de seus proprietários. A matéria revela “histórias de padroado, nepotismo, constituições societárias que conduzem a enredos nebulosos, financiamento de campanhas políticas e um mundo de sombras, chegando até aos mais profundos subterrâneos do processo de privatizações que o Brasil viveu”, escreve o repórter.

As questões levantadas pela reportagem foram refutadas pela Mowa. Sobre o envolvimento de um dos sócios no processo de privatização de telefonia no Brasil e, posteriormente, na contratação da empresa como prestadora de serviços à operadora de telecomunicações Vivo, que se tornou patrocinadora da seleção brasileira em 2005, a companhia ressalta que a relação com a marca é anterior. “Somos fornecedores da Vivo há mais de 12 anos”.

“Em 2005 vislumbramos o uso de plataformas móveis/digitais em esporte e criamos a primeira ação de equipe jornalística mobile, quando criamos o Repórter Vivo, que segue ativo até hoje”, completa. Questionada sobre algum tipo de parentesco entre Gregório Marin Júnior, sócio majoritário da Mowa, e o presidente da CBF, José Maria Marin, a Mowa disse ser apenas uma coincidência de nomes.

Alfredo Correia, um dos sócios da Mowa, também negou que Gregório Marin Preciado teve alguma participação na intermediação de contratos entre Mowa, patrocinadores e CBF. Seu filho, Gregório Marin Júnior, foi o responsável por representar a empresa em um contrato sem licitação assinado com a Presidência da República em 25 de junho de 2014 para fornecer “serviço de envio de SMS”.

Procurada, a Secretaria Geral da Presidência não respondeu as questões sobre as razões para a escolha sem licitação até o presente momento. Da mesma forma, a CBF não se pronunciou.

Portal imprensa

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