Mais antiga emissora em atividade no Brasil recebeu homenagem dos parlamentares pelo pioneirismo em transmissão esportiva, programas como Jovem Guarda e exibição ao vivo da inauguração de Brasília
- Presidente da Rede Record, Luiz Claudio Costa (D) discursa na tribuna do Plenário Foto: Geraldo Magela
Os 60 anos da Rede Record de Televisão foram comemorados ontem em sessão solene do Congresso. Parlamentares lembraram a trajetória da emissora mais antiga em atividade no Brasil, ressaltando o papel na formação da identidade cultural do país.
Fundada por Paulo Machado de Carvalho, a emissora estreou em 27 de setembro de 1953 com um programa musical. Desde então, disse o presidente do Senado, Renan Caheiros, garante espaço para músicos, humoristas e atores.
Segundo Eduardo Lopes (PRB-RJ), que propôs a sessão, a produção musical nos anos 60 e 70 encontrou na Record o melhor canal de expressão. Programas como O Fino da Bossa e Jovem Guarda, além do Festival de Música Brasileira, consolidaram Elis Regina, Chico Buarque, Roberto Carlos, Caetano Veloso e Gilberto Gil.
O pioneirismo na transmissão esportiva também foi lembrado. Em 21 de abril de 1960, a emissora transmitiu com exclusividade a inauguração de Brasília. No final da década de 80, após sucessivos incêndios, o canal foi comprado por Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. Segundo o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, a Record se consolidou como a segunda rede de TV de maior audiência no Brasil.
O presidente da Rede Record, Luiz Claudio Costa, assinalou que o sucesso do grupo, que inclui o canal Record News e o portal R7, passa pela qualidade dos profissionais. Participaram da solenidade o ministro da Pesca, Marcelo Crivella, o da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV, Daniel Slaviero.
Jornal do Senado