Nesta semana, a Abratel recebeu o presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Plínio Lemos Jorge, e o diretor jurídico, Pietro Cardia Lorenzoni, para dialogar sobre o combate aos sites ilegais de apostas que operam no Brasil e a publicidade responsável para jogos.
O presidente da Abratel, Márcio Novaes, reforçou que a associação está totalmente empenhada em apoiar as empresas e bets que estejam regulamentadas no país. “O processo de regularização no Congresso Nacional foi correto, transparente e dentro das normas democráticas. E nada mais justo do que endossarmos essa iniciativa, especialmente porque eles apoiam o esporte e o futebol, que é a maior paixão nacional e tem a maior audiência no Brasil. Estamos juntos, apoiando todas essas empresas que estão dentro da regra do jogo”, disse ele, que estava acompanhado do diretor de jornalismo da RECORD, Roberto Munhoz, e do coordenador de Relações Governamentais da Abratel, Lindemberg Portela.
Bloqueio de sites ilegais
Somente nos últimos cinco meses, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), do Ministério da Fazenda, solicitou o bloqueio de mais de 12 mil sites de apostas ilegais.
O presidente da ANJL lembra que não é possível falar em dados oficiais, porque se trata de um setor clandestino, mas o desvio da arrecadação de impostos proveniente desta indústria fica na casa de bilhões de reais.
Por comparativo, ele relembra que as bets autorizadas vão gerar ao governo federal, a cada ano, aproximadamente R$ 20 bilhões em receita tributária, além de 60 mil novos empregos nos próximos cinco anos.