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Big techs: saiba quais são as empresas de tecnologia mais odiadas no mundo

Big techs: saiba quais são as empresas de tecnologia mais odiadas no mundo

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Data: 28/10/2021

Veículo: Consumidor Moderno

Você sabia que a Microsoft ocupa o primeiro lugar no ranking das big techs mais odiadas no Brasil? E que o Facebook e o Google são as marcas de tecnologia mais rejeitadas em 24 países?

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Tais constatações foram divulgadas pela Rave Reviews, que selecionou as maiores marcas globais de tecnologia e realizou um estudo com base nos tweets feitos por seus clientes.

Por meio de uma ferramenta chamada SentiStrenght, os pesquisadores filtraram os comentários da rede social e conseguiram identificar os principais sentimentos dos usuários com relação às empresas em questão.

De acordo com o estudo, a Microsoft bate o recorde de clientes insatisfeitos em vários países da América Latina, como a Colômbia (42,67%), o Peru (20%) e o Brasil (42,11%). Nos Estados Unidos, a imagem da marca também não é muito bem vista, já que 41,57% dos tweets expressam sentimentos de repulsa à gigante da tecnologia.

Google também compõe a temida lista das big techs mais odiadas, com 17,86% de rejeição na Argentina e 16,67% no Chile.

Na Europa, a Amazon é apontada como a pior empresa do setor em vários países, como Alemanha (50%), Espanha (38,46%) e Reino Unido (35,05%). Em contrapartida, Grécia (25%), Finlândia (50%), Suíça (38,89%) e Rússia (50%) apresentam repulsa pela Microsoft.

Ainda segundo a análise, o Facebook apresenta altos índices de rejeição no Canadá (37,24%), Bélgica (46,15%), Zâmbia (40,91%) e Hong Kong (85%). Por fim, a Apple é citada – de forma negativa – em países como Irlanda (73,33%), Itália (30,51%) e Austrália (39,86%).

Odiadas são as mais valiosas no mercado tecnológico

Apesar dos dados catastróficos, três das maiores marcas de tecnologia continuam invictas no topo das marcas mais valiosas do mundo. Segundo o estudo BrandZ, realizado pela consultoria Kantar, a Amazon ocupa o primeiro lugar na lista, acumulando um patrimônio estimado em US$ 683,85 bilhões, cerca de 60% a mais do que o contabilizado em 2020.

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Apple, o Google e a Microsoft aparecem logo em seguida, com fortunas avaliadas em US$ 611,99 bi, US$ 457, 99 bi e US$ 410, 27 bi, respectivamente.

Mas como uma marca pode ser tão odiada e, ao mesmo tempo, fazer parte do TOP 3 das empresas globais mais valiosas do mundo? Para Eduardo Endo, diretor geral de MBAs da Faculdade Impacta, essa percepção controversa pode estar relacionada ao processo de investigação sobre a experiência do cliente (cx).

“Este tipo de pesquisa normalmente não é feito de maneira direta, ou seja, não são separadas algumas amostragens de pessoas questionadas sobre o sentimento sobre uma determinada marca em um ambiente controlado. Normalmente, estes estudos consideram a quantidade de postagens feitas no Twitter — ou em outras redes sociais — e sabemos que, naturalmente, existe uma forte tendência do ser humano de se manifestar publicamente mais em condições de reclamação e poucas de elogio”, pontua o diretor geral.

Seguindo esta linha de raciocínio, Lucas Camargo Marques, CEO e Founder da Instabuy, afirma que as críticas sempre existirão, mas cabe às corporações fazer o possível para reduzí-las. “Se você olhar como é calculado o NPS, verá que para que um cliente não seja detrator da marca, você deverá agradá-lo com uma nota 8 em uma escala de 0 a 10. Então temos que utilizar as críticas como dados para diminuir essas incertezas”, explica o CEO da Instabuy.

Nesse sentido, muitas empresas não têm medido esforços para encontrar estratégias que melhorem as experiências dos consumidores e auxiliem na recuperação da reputação da marca.

Humanização, agenda ESG e cibersegurança

Com a pandemia, o consumidor ficou ainda mais exigente com relação à marca e seus serviços. Além de prezar pela agilidade e qualidade dos produtos, os clientes começaram a valorizar as empresas que oferecem canais de atendimento online mais humanizados e que demonstram empatia durante a jornada de compra.

Leia mais: Humanização no atendimento é ainda mais valorizada pelo cliente durante a pandemia

A agenda ESG também passou a ser avaliada pelos consumidores do mundo todo. Voltada para questões sustentáveis, sociais e governamentais, a sigla representa um conjunto de ações corporativas que vêm sendo integradas nas rotinas de muitas empresas. Aquelas que ignoram tais medidas acabam sendo atacadas e até mesmo boicotadas por muitos consumidores, que estão cada vez mais engajados com movimentos ativistas.

Um outro ponto que merece destaque com relação a imagem da marca é a cibersegurança. O Brasil, por exemplo, é o quinto país com o maior número de cibercrimes do mundo, segundo uma pesquisa realizada pela consultoria alemã, Roland Berger.

Por isso, investir em serviços que combatam as ameaças digitais e mantenham os dados em segurança é uma excelente alternativa para alcançar a satisfação dos clientes. No caso das big techs, a preocupação deve ser ainda maior, já que lidam diariamente com um extenso volume de informações particulares dos usuários.

Facebook, por exemplo, apresentou vulnerabilidade em sua plataforma e, em 2019, acabou vazando os dados de cerca de 553 milhões de pessoas em um fórum online.

As big techs e a privacidade

Além de se atentar à segurança das informações, as gigantes do setor tecnológico precisam ficar de olho na privacidade, um dos direitos fundamentais dos cidadãos.

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Com a globalização e a popularização das redes sociais e de outras plataformas digitais, muitas pessoas começaram a disponibilizar, de forma voluntária, vários dados pessoais às big techs.

O grande problema é que tais informações podem ser usadas e vendidas de forma indevida para várias corporações, que utilizam algoritmos para manipular o comportamento dos usuários, visando sempre o lucro.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no último ano justamente para garantir a proteção dos dados e estabelecer normas para coletas, processamentos e armazenamentos das informações pessoais.

Leia mais: 8 dúvidas sobre como vai funcionar a fiscalização da LGPD

Apesar disso, a falta de transparência das big techs continuam fazendo parte do debate público e têm reacendido discussões por conta de suas políticas de privacidade abusivas.

*Por Adriele Silva.

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