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Campanha de desligamento começa em dois meses

Campanha de desligamento começa em dois meses

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Em dois meses, começa a contagem regressiva para o desligamento da TV analógica no Brasil. A mudança terá início pelo Distrito Federal. A partir de 3 de abril, um ano antes da implantação definitiva do sinal, os telespectadores da região começarão a ser informados sobre a transição.

O desligamento da TV analógica vai seguir um cronograma. O Distrito Federal será a primeira região a receber exclusivamente o sinal digital, em abril de 2016. Também no próximo ano será a vez de São Paulo (maio), Minas Gerais (junho), Goiânia (agosto) e Rio de Janeiro (novembro). A implantação do sinal digital será concluída em todo o país até 2018.

Em novembro deste ano, um projeto-piloto do desligamento será realizado na cidade de Rio Verde, em Goiás. Confira no vídeo abaixo.

Gired

A mudança do sinal analógico para o digital está sendo coordenada pelo Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired). O grupo – com representantes do governo federal, das teles e dos radiodifusores – vai criar até março próximo a Entidade Administradora da Digitalização (EAD) para cuidar da parte operacional da digitalização.

Em abril, o telespectador vai passar a contar com um site específico com informações sobre o processo de desligamento da TV analógica. Além disso, será criado um call center para tirar dúvidas da população gratuitamente, explica o coordenador do Gired, o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone.

Avisos

Um ano antes da mudança definitiva para o sinal digital em cada localidade, avisos serão divulgados na tela da TV pelas geradoras e retransmissoras. Cada emissora terá de informar ao telespectador a data do desligamento e o canal digital em que vai passar a transmitir sua programação.

Essas informações deverão ser veiculadas em um número mínimo de inserções diárias na programação das TVs: começa com 3 e vai até 18 inserções. Todas as informações deverão ser veiculadas na TV aberta, inclusive nos sinais disponibilizados por meio da TV fechada.

Esses avisos serão feitos por meio de uma logomarca com o símbolo da televisão analógica, que será exibida no canto superior direito da tela. Dois meses antes da transição definitiva para o sinal digital, haverá uma indicação com a contagem regressiva para o desligamento.

Também haverá uma tarja no pé da tela de TV, que vai divulgar informações como a data do desligamento da geradora e as cidades afetadas; indicar o canal digital em que vai operar a estação; e divulgar site e telefone da central sobre o desligamento.

Pesquisa

Uma condição para ocorrer o desligamento da TV analógica é a garantia de que pelo menos 93% dos domicílios do município que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre, estejam aptos a recepção da televisão digital terrestre.

A EAD também vai fazer uma pesquisa em cada uma das localidades para verificar se esse percentual está coberto. “A intenção é de que a gente consiga fazer essa pesquisa o mais cedo possível, em média um ano antes da data do desligamento prevista para cada município”, aponta Rodrigo Zerbone.

Conversor digital

Na véspera do desligamento, a EAD também deverá fazer uma ampla campanha de conscientização da população para estar apta a receber o sinal digital. Os aparelhos de TV mais recentes já conseguem transmitir o sinal digital. Os demais vão precisar utilizar um conversor. O governo vai distribuir conversores para as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. A previsão é de que sejam repassados entre 13 e 14 milhões de conversores digitais.

De acordo com o coordenador do Gired, o grupo trabalha atualmente na definição da especificação do tipo de conversor digital que será distribuído. “A gente quer que o aparelho permita algum tipo de interatividade e que, por meio da TV digital, a população tenha acesso a serviços públicos como matrículas em escolas e agendamento de consultas, por exemplo”, explica Zerbone.

4G

Com o desligamento do sinal analógico, haverá a liberação da faixa de 700 MHz, atualmente ocupada por canais de TV aberta em tecnologia analógica. Com a digitalização da TV, essa faixa vai ser usada para expandir o serviço de telefonia e internet 4G no Brasil, que desde 2013 já opera na frequência de 2,5 GHz.

A frequência de 700 MHz possibilita cobertura de grandes áreas com o uso de menos antenas, o que permite levar os serviços de telecomunicações inclusive às áreas rurais, a um custo menor. Além disso, é o padrão utilizado internacionalmente para a internet 4G.

Ministério das Comunicações

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