Encontro promovido pela Midiacom-RJ reuniu lideranças do setor, como Márcio Novaes e Luiz Cláudio Costa, para discutir o impacto da mídia no desenvolvimento estadual
O setor de comunicação consolida-se como um dos pilares fundamentais da economia fluminense, ocupando a posição de segunda maior força econômica do Estado do Rio de Janeiro, atrás apenas do segmento de petróleo e gás. O dado foi destaque durante um encontro realizado na terça-feira (9) pela Associação das Empresas de Comunicação do Rio de Janeiro (Midiacom-RJ), no Hotel Fairmont.
O evento reuniu empresários de mídia, radiodifusores e autoridades para debater o cenário estadual. O presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Márcio Novaes, foi um dos destaques da programação. Em sua análise, ressaltou o papel estratégico da televisão e do rádio como vetores de desenvolvimento econômico e social, além da necessidade de avançar no projeto de TV aberta no celular sem consumo de dados, ampliando o acesso à informação.
Segundo Novaes, a mídia fluminense atua como uma verdadeira “vitrine” para a promoção do estado e para o turismo, impulsionada pela produção de teledramaturgia e pela forte confiança que a população deposita nos veículos locais.

O debate também contou com a presença do presidente da RECORD, Luiz Cláudio Costa, que participou do segundo painel do encontro, reforçando a representatividade das grandes emissoras no debate sobre o futuro da comunicação.
A abertura foi realizada pelo presidente da Midiacom-RJ, José Antonio do Nascimento Brito. Também estiveram presentes o presidente da ABERT, Cristiano Lobato Flôres, o presidente da ANER, Rafael Soriano, além de autoridades como o secretário da Casa Civil do RJ, Nicola Miccione; o secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Wilson Wellisch; e o conselheiro da Anatel, Octavio Pieranti.
Força da TV e do rádio
Dados apresentados pelo CEO da consultoria Quaest, Felipe Nunes, corroboraram a força da mídia tradicional. A pesquisa revelou que a TV aberta e o rádio seguem entre os meios mais influentes e consumidos pelos fluminenses, superando novas plataformas digitais em penetração e credibilidade.
Os números mostram que 66% dos entrevistados assistem à TV aberta com frequência, percentual superior ao do YouTube (63%) e plataformas de streaming (61%). O rádio mantém sua relevância histórica, sendo ouvido por 49% da população.
Para 81% dos fluminenses, a mídia exerce um papel crucial no fortalecimento da economia, atuando como catalisadora em cadeias de serviços correlatas e em grandes eventos, como o Carnaval e o Campeonato Carioca. O levantamento reforça que a indústria de radiodifusão permanece como um ambiente seguro de entretenimento familiar e um pilar essencial da economia criativa do Rio de Janeiro.
Com informações do portal Tudo Rádio
Fotos: Divulgação/Midiacom-RJ