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Empresas digitais apostam em lojas físicas para engrossar faturamento

Empresas digitais apostam em lojas físicas para engrossar faturamento

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Data: 14/12/2021
Veículo: Uol (Economia)

Depois do forte crescimento do comércio online durante a pandemia, as empresas nativas digitais estão fazendo o caminho inverso e as lojasbrindo físicas. Com isso, espera acelerar a captação de novos clientes e ampliar a divulgação da marca. O movimento inclui nomes como a Wine, especializado em vinhos, a Mobly, de móveis, e o brechó online TROC, entre outros.

“O varejo físico proporciona complementos importantes. Além da captação de novos clientes a um custo baixo, traz relacionamento, engajamento dos clientes e funciona como um ponto de distribuição para as vendas online”, explica Alberto Serrentino, sócio da consultoria Varese Varejo, lembrando que esse mesmo caminho já foi seguido antes, nos EUA, pelo gigante online Amazon.

No caso da Wine, a primeira loja foi inaugurada em Belo Horizonte (MG) pouco antes do início das medidas de isolamento social, no final de 2019. A loja de exemplo do restante do varejo, a loja teve de baixar o logotipo das portas em seguida, mas foi buscar na geolocalização uma forma de encontrar clientes próximos do ponto físico para o atendimento das vendas online – e o ponto acabou virando um centro de distribuição de produtos para a região.

Quando o comércio em geral voltou a funcionar, como entregas realizadas a partir da loja continua sendo estratégica, mas outro ponto se mostrou um diferencial: com o crescimento do consumo de vinhos no País, o ponto físico se tornou uma importante arma de captação de novos clientes, aponta Alemão Garfinkel, diretor da Wine.

“A ideia é a gente cortar a distância dos nossos sócios e clientes”, afirma o executivo. Pelo modelo adotado pela empresa, sócios ou assinantes da plataforma Clube Wine recebem, periodicamente, os rótulos selecionados pela casa.

Depois da loja em Belo Horizonte, a Wine abriu mais sete lojas em 2020 e outras oito neste ano. Em 2022, a ideia é abrir uma ou duas lojas por mês, diz Garfinkel. Mas os pontos de venda serão usados mais do que para vender: passado a pandemia de covid-19, a ideia é elaborar uma rotina de eventos e degustações, ampliando a interação com a clientela.

No e-commerce de móveis Mobly, a loja física deu um empurrão para que a marca fosse reconhecida pelos clientes. Essa foi a ideia que pautou a abertura, em 2019, da primeira megaloja, com 3 mil metros quadrados, na Marginal Tietê.

A tese se provou correta e, agora, já são 15 lojas. Depois da capitalização vinda da última oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), está nos planos da companhia dobrar o número de pontos de atendimento até o fim de 2022, comenta o fundador e presidente da Mobly, Victor Noda. “A loja física não é apenas um importante canal de venda, mas é muito rentável”, afirma o executivo, que atua em um setor em que as vendas são predominantemente no mundo físico: cerca de 90%.

No caso da Mobly, a ideia não foi deixada de lado como características do e-commerce. O executivo conta que, hoje, 40% do que é vendido no ponto físico não está na loja. “A loja sendo acaba uma extensão do digital.”

O brechó online TROC, recém-adquirido pelo Grupo Arezzo, é outro que se lançou ao mundo físico. Além das duas lojas em funcionamento, a companhia mapeou três localidades para as próximas unidades. “Queremos desmistificar a visão muitas que as pessoas ainda têm em relação à moda circular”, afirma a presidente da TROC, Luanna Toniolo.

Já a startup de produtos para bebês Grão de Gente fez sua estreia com uma unidade de 500 metros quadrados em Santos – cidade natal do fundador da empresa, Gustavo Ferro, que também já prepara seu desembarque na capital paulista. No ano passado, a Grão de Gente faturou R$ 250 milhões, alta de 25% em relação ao ano anterior.

(Informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

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