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Meta ameaça remover conteúdo jornalístico das redes sociais

Meta ameaça remover conteúdo jornalístico das redes sociais

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Data: 12/12/2022
Veículo: Olhar Digital

Em um comunicado recente, a Meta ameaçou tirar todos os conteúdos jornalísticos de suas principais plataformas, como Facebook e Instagram. Isso é um problema, já que estas redes são os meios principais de informação de muitos usuários.

Esta ameaça é devida a um projeto de lei que busca remuneração aos jornalistas que publicam nas redes sociais. Para Mark Zuckerberg, CEO da Meta, esta lei desconsidera a importância das plataformas nos meios de comunicação atuais.

Andy Stone, diretor de comunicação de políticas da Meta, emitiu o aviso em nome da empresa, dizendo que se o Congresso aprovar um “projeto de lei imprudente sobre jornalismo como parte da legislação de segurança nacional, seremos forçados a considerar a remoção total de notícias de nossa plataforma”.

“A Lei de Concorrência e Preservação do Jornalismo não reconhece o fato principal: editores e emissoras colocam o seu conteúdo na nossa plataforma porque beneficiam seus resultados – e não o contrário. Nenhuma empresa deve ser forçada a pagar por conteúdo que os usuários não querem ver e isso não é uma fonte significativa de receita”, afirmou o executivo, segundo o portal Fast Company Brasil.

Um estudo do Pew Research Center, instituto de pesquisa dos Estados Unidos, informou que cerca de 48% dos adultos do país leem notícias em redes sociais de modo “frequente” ou “às vezes”. Ao serem perguntados onde eles buscam informações, o Facebook superou todas as outras redes sociais.

Para as matérias serem publicadas nas plataformas, elas precisam estar de acordo com dois projetos de lei que possuem o mesmo nome: Lei de Concorrência e Preservação do Jornalismo (JCPA). O problema é que o Facebook, e todas as outras redes, excluem uma cláusula importante, a de compensar editores e emissoras pelas notícias publicadas.

Amy Klobuchar, senadora dos EUA por Minnesota, apresentou a versão mais recente do projeto de lei com apoio bipartidário este ano. Isso permitiria que os editores negociassem com as redes sociais como seu conteúdo é distribuído e daria a eles o direito de exigir que essas plataformas pagassem pela veiculação.

Meios grandes de comunicação, com mais de 1,5 mil funcionários, como o The New York Times e o Washington Post, não seriam elegíveis de receber esta remuneração. De acordo com o senador do estado de Illinois Dick Durbin, presidente do Comitê Judiciário do Senado e copatrocinador do JCPA, o projeto de lei visa beneficiar as organizações de notícias locais.

“As notícias locais são essenciais para manter nossas comunidades informadas, principalmente em tempos de crise. Mas com o domínio das plataformas de Big Tech, como o Google e o Facebook, muitos meios de comunicação pequenos e locais estão fechando”, explica Durbin.

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