Search
Search

Plataforma identifica os erros mais comuns de acessibilidade nos sites de Governo

Plataforma identifica os erros mais comuns de acessibilidade nos sites de Governo

Compartilhe:
There is nothing to show here!
Slider with alias none not found.

Data: 06/12/2021
Veículo: Convergência Digital

Uma plataforma desenvolvida pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), com o apoio técnico do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (DCC/UFMG), foi criada para saber o nível de acessibilidade dos sites governamentais. Batizada de TIC Web Acessibilidade, ela foi lançada nesta sexta-feira, 03/12.

A nova aplicação, que está disponível em https://ticwebacessibilidade.ceweb.br/, avalia o nível de conformidade dos sítios sob o domínio gov.br com o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMag), apresentando um panorama dessa situação e os erros mais comuns encontrados nas páginas.

“A eliminação de barreira de acesso à Web pelas pessoas com deficiência não é só uma obrigação moral e social, mas também legal. É uma exigência do artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão (Lei Federal 13.146) que estabelece que é obrigatória a acessibilidade nos sítios da Internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência. Essa é uma das principais conquistas da comunidade de acessibilidade na Web”, afirma Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br/NIC.br.

“Ao criar um site, é preciso ter em mente que um público diverso vai acessá-lo. Se isso não for considerado, muitos usuários encontrarão dificuldades ou serão excluídos, em especial, as pessoas com deficiência. Por isso é importante a análise feita pela plataforma, que, por ora, conta com 418 sítios e mais de 267 mil páginas avaliadas”, afirma Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do Ceweb.br, acrescentando que a TIC Web começou como uma pesquisa, em 2010.

Num primeiro momento, a plataforma permitia checar apenas se o site estava ou não em conformidade com o eMag. “O problema desse formato é que uma página que contava com apenas um erro era colocada no mesmo status de outras com diversos erros, por exemplo”, explica Ferraz. A partir da atualização da ferramenta de validação ASES Web, feita pelo governo federal, foi possível checar os níveis de acessibilidade.

“Instalamos essa ferramenta na nossa plataforma e iniciamos uma verificação com maior detalhamento, com mais indicadores e informações mais completas para a correção das barreiras de acesso. A partir disso, conseguimos, não apenas verificar se o site estava em conformidade, mas identificar os erros para que pudessem ser retificados, surgindo então esse novo modelo da TIC Web” completa Reinaldo.

A plataforma fornece detalhes sobre os sites analisados, como as notas que receberam e a quantidade de erros e avisos em cada um deles. Para a aplicação se tornar de uso contínuo, a coleta e verificação dos sites, que antes acontecida apenas uma vez ao ano, passou a ser constante. Agora, depois da primeira coleta, a TIC Web verificará periodicamente as páginas que sofreram atualização e as examinará.

Facilitando a navegação

Com o intuito de tornar a busca por informações mais simples, foram instalados filtros na plataforma. “Consigo escolher, por exemplo, apenas os sites que obtiveram nota acima de 95% de conformidade. Ou filtrar sítios pelo número de páginas, evitando comparações desequilibradas”, ilustra Ferraz. Quem navega pode checar os dez melhores sites, fazer buscas por unidade federativa e verificar os erros mais comuns encontrados. “Conseguimos saber a quantidade de erros relacionados a cada uma das diretrizes do eMag, e cada tipo de erro possui um link que direciona o usuário para instruções sobre como resolvê-lo”, afirma o especialista do Ceweb.br.

O principal objetivo da iniciativa é dar mais transparência aos sites governamentais em relação à acessibilidade. “A verificação de acessibilidade já era pública e disponibilizada pelo Governo Federal. O que fizemos foi colocar tudo numa única plataforma, assim, qualquer cidadão pode analisar e comparar. A Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como o Estatuto da Pessoa com Deficiência, determina que os sites precisam ser acessíveis, e nossa plataforma contribui para essa discussão”, finaliza Ferraz.

COMPARTILHE:
WhatsApp
Facebook
LinkedIn
E-mail
Imprimir
TÓPICOS:
Mais Lidas
Informe Abratel
Loading...
1 2 18

Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão

Atuamos na defesa da radiodifusão no Brasil e trabalhamos para a valorização e promoção do serviço de comunicação mais democrático do país.

Notícias Relacionadas