O diretor-geral da operadora, Paulo Cesar Teixeira, destacou hoje para os analistas de mercado, quando da divulgação dos resultados do semestre da companhia, que a empresa que dirige tem a maior quantidade de espectro em baixas frequências, principalmente na faixa de 850 MHz.
O diretor-geral da operadora, Paulo Cesar Teixeira, destacou hoje para os analistas de mercado, quando da divulgação dos resultados do semestre da companhia, que a empresa que dirige tem a maior quantidade de espectro em baixas frequências, principalmente na faixa de 850 MHz. Indagado pelos jornalistas se esta observação estaria vinculada a um possível desinteresse do grupo pelo leilão da faixa de 700 MHz, quando se especula que a Telefonica Vivo e a Oi estariam pressionando a Anatel pelo seu adiamento, o executivo negou que as informações estajam vinculadas. “ Queremos mostrar apenas que construímos valor”, afirmou ele.
Teixeira não quis se manifestar sobre leilão de 700 MHz, alegando que ainda aguarda pelo lançamento do edital. E explicou que o benefício fiscal que provocou o grande lucro do trimestre (de R$ 1,9 bilhão) se deveu à amortização do ágio de uma operação feita pela Telefônica em 2011. O efeito caixa deste benefício será sentido até o ano de 2022.
Baixas frequências
A Vivo tem a maior quantidade de frequência em 850 MHz porque ela veio junto com as operadoras privatizadas da Telebras, na banda A do celular. A Claro, por sua vez, comprou a faixa de 850 MHz quando adquiriu a maioria das operadoras que participou do leilão da banda B do celular, juntamente com a TIM, que tem porém apenas espectro em 850 MHz em alguns estados do sul do país. A Oi só tem esse espectro na região da Amazônica, quando comprou a banda A da Telefônica, a Amazônia Celular.
Tele Síntese -Plantão
Miriam Aquino