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Violência a jornalistas atinge níveis insustentáveis, diz sindicato

Violência a jornalistas atinge níveis insustentáveis, diz sindicato

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A repórter Vera Araújo, de O Globo, foi presa, e a repórter fotográfica freelancer Kátia Carvalho agredida durante o exercício da profissão nesse domingo (15) 

Em nota divulgada na noite desta segunda-feira (16), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Sindjor Rio) manifestou que “a violência praticada contra jornalistas chegou a níveis inaceitáveis – e insustentáveis – na cidade do Rio de Janeiro com a prisão da repórter Vera Araújo, de O Globo, e a agressão à repórter fotográfica freelancer Kátia Carvalho durante o exercício da profissão nesse domingo (15)”. 

A jornalista Vera Araújo foi presa pelo sargento Edmundo Faria, da Polícia Militar (PM), quando se recusou a parar de filmar a detenção de um torcedor argentino que urinava nas proximidades do Estádio do Maracanã, zona norte da cidade. 

De acordo com o sindicato, “ela foi algemada, agredida, impedida de usar seu celular e, dentro da viatura, deu voltas por diversos bairros antes de ser levada à Cidade da Polícia, onde a ocorrência foi registrada. No mesmo dia, Kátia foi atingida por uma bomba disparada pela PM em protesto perto do estádio, que a feriu gravemente nas costas”. 

A nota acrescenta que “diante da escalada de violações direcionadas à nossa categoria, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio contratou o advogado Lucas Sada, especializado em direito criminal, para auxiliar os associados, que já contam hoje com assistência nas áreas cível e trabalhista. Orientamos ainda os profissionais que foram agredidos por policiais que busquem o sindicato para entrar com ações judiciais por danos morais contra o Estado. Estudamos ainda entrar com uma ação civil pública que, atuando de forma coletiva, possa conter a violência contra os jornalistas no Rio”. 

O Sindjor Rio deve enviar, nesta terça (17), ofícios ao governo estadual, representado pelo gabinete do próprio governador Luiz Fernando Pezão, pela Secretaria de Segurança Pública e pelo comando da PM, e também ao Ministério Público, solicitando que sejam tomadas providências e feita uma rigorosa apuração dos culpados pelos episódios envolvendo as jornalistas Vera Araújo e Kátia Carvalho. 

Segundo relata o sindicato, o número de casos de violência contra jornalistas na cidade é crescente. De maio de 2013 a maio deste ano foram agredidos ou hostilizados 73 profissionais no Rio, sendo que um deles, o repórter cinematográfico Santiago Andrade, morreu. A maioria das situações (80%), assegura o Sindjor Rio, foi provocada por policiais militares. 

O Tempo
Com Agência Brasil 

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