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56% dos brasileiros não ficam longe do smartphone por mais de 1 hora

56% dos brasileiros não ficam longe do smartphone por mais de 1 hora

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Data: 7/12/2022
Veículo: Tudo Rádio

Em 2020, o número era maior: 79% da população não conseguia ficar sem o celular por mais de 60 minutos. 91% dos brasileiros priorizam mensagens de texto no WhatsApp e 69% silenciam grupos

Os smartphones praticamente se tornaram uma extensão do corpo humano. Sair de casa sem o celular é algo desesperador. A Hibou – empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo – buscou identificar os “Hábitos Mobile – 2022”, com mais de 2 mil brasileiros usuários de smartphones em Novembro, com comparativos aos dados de 2020.

O acesso dos brasileiros ao seu celular é constante e acontece durante todo o dia para 54% dos brasileiros. Já 33% acessam a noite; 6% à tarde e pela manhã, cada; e 1% durante a madrugada. A Hibou ainda identificou que 72% usam seus aparelhos atuais desde 2020, sendo que 5% não trocaram os modelos há mais de cinco anos. As 5 marcas mais populares são Samsung (43%)Apple (20%); Motorola (17%); Xiaomi (9,8%) e LG (6,5%).

“Seja para fazer compras, se localizar, ver filmes e séries ou checar o status de um voo, o smartphone é a extensão do corpo do brasileiro. A democratização do acesso aos aparelhos e à internet móvel possibilita aos usuários rápido acesso a informações diversas e maior interação via redes sociais ou aplicativos de mensagens”, explica Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.

Aplicativos mais acessados pelos brasileiros

As redes sociais são campeãs quando o assunto são as atividades mais realizadas com o celular, no topo do ranking, para 89% dos brasileiros. Por outro lado, o consumo e o mercado financeiro também ganharam seus espaços: 62% fazem uso de apps de bancos; 45% compram e pedem delivery (comida, mercado); 41% fazem compras para si mesmos (roupas, acessórios); 33% compram itens para casa (eletro/eletrônicos, UD).

As ligações na função “telefone” são utilizadas por 48%; 49% checam seus e-mails; e os mapas e a meteorologia em tempo real são ferramentas muito usadas por 43%. Uma substituição comum também tem sido do cartão bancário. Em 2022, 27% já fazem seus pagamentos em lojas por meio de wallet virtual, apenas encostando o celular autorizado nas máquinas.

Serviços de streamings, vídeos e games também despontaram com a mudança de hábito e maior uso dos smartphones. 44% ouvem música; 25% assistem séries e filmes; 21% se divertem com os games; 17% ouvem podcast e 14% fazem videoconferência.

Além disso, os smartphones roubam a cena com suas inúmeras funcionalidades e aplicativos, por exemplo, 62% dos brasileiros trocaram seus relógios de cabeceira pelo despertador do celular. E, em um cenário esperado, 55% da população deixou as câmeras fotográficas no passado e só fazem fotos e vídeos com seus aparelhos celulares.

O aplicativo que o brasileiro não vive sem….

Todos os entrevistados afirmaram usar o WhatsApp. Com grande alcance geográfico, a internet possibilita comunicação ágil e o app tornou-se um canal para manter contato na vida pessoal e profissional. 78% trocam mensagens com amigos/família e 51% utilizam para mensagens de ou para o trabalho.

Na hora de escolher entre digitar e falar, o brasileiro prioriza mensagens de texto dentro do app (91%). Já 63% utilizam para enviar fotos; 61% áudios; 47%, arquivos; 34%, videochamada.

Marcas e anunciantes, atenção!

O smartphone é também um meio pelo qual as pessoas são impactadas por diferentes conteúdos publicitários. Para atrair a atenção dos consumidores, há formatos diversos disponíveis e cada vez mais atraentes. Entre os brasileiros, 40% gostam de receber informações por meio de vídeos em geral; já 30% preferem imagens com texto; 19% curtem os vídeos de até 2 minutos; 4% preferem apenas imagens; 5%, via podcasts e apenas 1% por textos.

Conteúdo importa, sim!

Os cinco temas que mais despertam o interesse dos brasileiros são: saúde (49%); gastronomia (44%); alimentos e bebidas (38%); beleza (38%), moda (36%); Cinema e TV (36%). Em contrapartida, os brasileiros não querem ser impactados com assuntos relacionados à habitação (10%); política e religião (7%); transporte e mobilidade (6%); carros e games (7%, cada).

Anúncios ou posts promocionais são bem recebidos por 51% da população que faz cliques por diferentes motivos.  66% deles acessam por terem curiosidade sobre o assunto; 58% são atraídos por promoções; 33% por conhecerem a marca; 19% ao visualizarem uma imagem inspiradora, e 1% para ajudar os canais. 

Estes anúncios provavelmente receberão mais cliques se forem recebidos via redes sociais (81%). Resultados de sites de busca como Google (13%); YouTube (4%) e 3% em sites ou portais de conteúdo também são considerados pelos usuários.

Entre os 49% que não clicam em anúncios, 31% justificaram por dificilmente ser um assunto de interesse; 23% acreditam que a maioria é propaganda enganosa; 22% consideram perda de tempo; 13% concordam que é mais do mesmo; 9% devido ao dinheiro disponível e por não poderem comprar na hora; e 2% acabam recebendo anúncios de algo que já foi comprado.

“Por haver um grande número de pessoas usando os smartphones para checar as redes sociais, os anúncios também tendem a ser bem recebidos por estes canais. Além disso, marcas anunciantes atentas a formatos, jornada e histórico do consumidor e curadoria de temas de maior interesse, podem ter uma ótima estratégia de retenção de público ou consumidores na palma da mão”, observa Lígia.

Comparativo 2022 x 2020

Os hábitos cotidianos do brasileiro no celular mudaram e seu uso é uma realidade. “Há diferentes perfis utilizando as milhares de soluções apresentadas pelos smartphones, mas a depender do período, os comportamentos mudam. É possível observar algumas alterações e costumes na pesquisa, como a forma como preferem ser impactados ou opções de uso do aparelho”, explica Ligia.

Em 2020, 83% dos entrevistados usavam o smartphone para acessarem as redes sociais, atualmente o número caiu para 76%. Ficar no celular e “perder a noção do tempo” aumentou de 60%, em 2020, para 65%, em 2022. E ficar longe do celular? Com o fim da pandemia, o número caiu para 56% em relação a 2020, em que tínhamos 79% dos brasileiros que não conseguiam ficar sem o celular por mais de 1 hora.

Ranking das marcas

Durante a pandemia, em 2020, serviços como Uber Delivery, o antigo Uber Eats, foram mais utilizados, principalmente, pelo isolamento social, para entregas de objetos ou até mesmo para compras. Já Ifood e Rappi se mantêm com pouca diferenciação.

IFood 67,9% (2022) | 59,2% (2020)
Rappi 7,8% (2022) | 8,8% (2020)
Uber 3,3% (2022) | 16,3% (2020)

Em relação aos serviços financeiros, os brasileiros aumentaram o uso em 2022 em sua maioria.

Nubank 17,9% (2022) | 12,8% (2020)
Itaú 17,5% (2022) | 17,2% (2020)
Banco do Brasil 11,2% (2022) | 12,30% (2020)

Os games vieram pra ficar. O comparativo aponta poucas mudanças, o que demonstra a aderência de jogos no dia a dia do brasileiro, especialmente o queridinho Candy Crush.

Candy Crush 19,6% (2022) | 19,1% (2020)
Paciência 5,3% (2022) | 3,7% (2020)
Pokemón Go 2,8% (2022) | 2,3% (2020)

As redes sociais, que sim, são a grande paixão dos brasileiros, se mantiveram nestes dois anos relativamente estabilizadas, bem como os serviços de streaming de música.

Instagram 40,5% (2022) | 36,3% (2020)
Facebook 30% (2022) | 37,5% (2020)
WhatsApp 17,3% (2022) | 17% (2020)
Spotify 47,6% (2022) | 45,5% (2020)
YouTube 31,4% (2022) | 33,2% (2020)
Deezer 7,9% (2022) | 8,7% (2020)

E o futuro do celular?

Quando questionados sobre os próximos anos da presença do celular na vida das pessoas, 69% concordam que estará presente no dia a dia por muito tempo e 9% acreditam em uma vida média e que nos próximos 5 anos outros itens deverão substituí-los. Para 63%, a tendência é que os smartphones estejam cada vez mais integrados aos devices domésticos, aumentando o número de casas inteligentes.

60% avaliam que os aparelhos terão mais autonomia (bateria que dura mais tempo). E, enquanto 25% acreditam que as telas serão maiores, 12% pensam que haverá minimização dos smartphones e eles serão substituídos por outros equipamentos como relógios, óculos e afins.

Metodologia

A pesquisa “Hábitos Mobile 2022” foi conduzida pela Hibou em Novembro de 2022, por painel digital. Dois mil brasileiros maiores de 18 anos, usuários de smartphones participaram do estudo. O estudo apresenta 2,1% de margem de erro.

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