A abertura do ICT WEEK aconteceu nesta terça-feira, 20, e contou com a presença do ministro das Comunicações Gilberto Kassab, o deputado federal presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Alexandre Leite, o senador Wellington Fagundes, entre outras autoridades.
O ministro Kassab apontou a importância do evento. “Nosso país precisa discutir políticas no campo da internet e da segurança, que são extremamente relevantes para o avanço do Brasil”. O deputado Federal Alexandre Leite apontou que diversos assuntos do ICT WEEK serão pautados na Câmara, como o projeto de lei nº 5,276/16 sobre o tratamento de dados pessoais.
O evento reúne Governo, pesquisadores e empresas de tecnologia do Brasil e do exterior entre os dias 20 e 23 de setembro, para discutir segurança cibernética, Internet das Coisas (Iot, na sigla em inglês), serviços Over The Top (OTT) e tecnologia 5G. O evento é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em parceria com a União Europeia no âmbito do programa Diálogos Setoriais.
Quarta-feira, 21/09
O secretário de Inclusão Digital substituto do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Américo Bernardes, apontou durante seu discurso, que a implantação de cidades inteligentes no Brasil seja focada o bem-estar da população. Segundo ele, os esforços devem ser direcionados para a melhoria da gestão pública de acordo com as necessidades de cada município.
De acordo com ele, na nova fase do programa, chamado de Minha Cidade Inteligente, o objetivo é usar as soluções de monitoramento inteligente para criar novas aplicações moldadas à rotina dos municípios. “O elemento-chave no programa é transformar esses dados de trânsito e segurança, por exemplo, em informações abertas que possam significar o desenvolvimento de soluções específicas para cada cidade por desenvolvedores locais”, explicou Bernardes durante o painel “Cidades Inteligentes” da ICT Week.
Quinta-feira, 22/09
Durante os debates desta quinta-feira, 22, foi-se discutido que as operadoras de telecomunicações que atuam no Brasil abraçaram a causa ‘mesmo serviço, mesma regras’ de forma a dividir as aplicações de internet e identificar aquelas que as ameaçam mais diretamente, para as quais defendem a mesma regulação das teles.
“O debate precisa ser acelerado no Brasil em busca de soluções que sejam boas para todos os que atuam no mercado. Já que estamos discutindo mudanças no modelo [de telecom], podemos avaliar enquadrar as OTTs como serviço de telecomunicações”, afirmou o diretor do sindicato nacional das operadoras, Sinditelebrasil, Alexander Castro.
Assessoria de Comunicação da Abratel