O senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG) foi eleito em primeiro turno, com 57 votos, o novo presidente do Senado Federal. Pacheco teve como concorrente a senadora Simone Tebet (MDB/MS), que obteve 21 votos. Ele comandará o Congresso pelos próximos dois anos, até fevereiro de 2023.
Em seu pronunciamento, Rodrigo Pacheco afirmou que dará prioridade para questões relacionadas à saúde pública, desenvolvimento social, crescimento econômico e estabilidade política. Ele defendeu a “pacificação das relações políticas e institucionais” e reafirmou o compromisso com a independência do Senado, mas disse que trabalhará em prol da governabilidade, para que reformas e projetos de interesse da sociedade sejam aprovados.
“Vamos atuar com vistas no trinômio saúde pública, desenvolvimento social e crescimento econômico, com o objetivo de preservar vidas humanas, socorrer os mais vulneráveis e gerar emprego e renda aos brasileiros. Urge livrar o Brasil dessa avassaladora e trágica pandemia, que já vitimou mais de 225 mil irmãos brasileiros”, disse Pacheco, que pediu o apoio dos demais senadores.
O presidente da Abratel, Márcio Novaes, cumprimenta o novo presidente e deseja êxito no exercício de seu mandato. “Desejo sucesso a Rodrigo Pacheco nessa nova missão e espero que ele consiga avançar em reformas tão necessárias para a recuperação do nosso país”.
A eleição dos demais membros da Mesa do Senado será feita nesta terça-feira (2). No dia seguinte, será a vez da sessão solene de abertura do ano legislativo. A cerimônia marca a retomada das atividades do Poder Legislativo após o recesso parlamentar. Já para quinta-feira (4), Rodrigo Pacheco anunciou que realizará a primeira sessão deliberativa do ano.
Perfil
O novo presidente do Senado tem 44 anos Nascido em Porto Velho (RO), Pacheco cresceu em Passos (MG) junto à mãe, Maria Imaculada Soares, que era professora estadual, e aos irmãos. Aos 15, mudou-se para Belo Horizonte (MG), onde concluiu a faculdade de direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e iniciou a carreira.
Especialista em direito penal, ele foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Além disso, Pacheco foi auditor do Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de Minas Gerais e membro do Conselho de Criminologia e Política Criminal do Estado de Minas Gerais.
Em 2014, foi eleito deputado federal. Na Câmara dos Deputados, Pacheco presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em 2018, se tornou senador, com 20,49% dos votos de seu estado, Minas Gerais. No Senado, Pacheco foi vice-presidente da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) no biênio 2019-2020.
Assessoria de Comunicação da Abratel
Com informações do Senado Federal