Search
Search

Presidente da ANPD espera que emendas rejeitadas retornem em PL

Presidente da ANPD espera que emendas rejeitadas retornem em PL

Logo ANPD
There is nothing to show here!
Slider with alias none not found.

Data: 20/10/2022
Veículo: Tele.Síntese

Medida provisória que cria a nova autarquia foi aprovada sem a avaliação de propostas defendidas por entidades do setor. Apesar disso, debate segue aberto, segundo diretor.

A Medida Provisória que visa dar maior autonomia à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) foi aprovada pelo Senado Federal nesta terça-feira, 20, com rejeição das 29 emendas que sugeriam aprimoramentos no texto. De acordo com o diretor-presidente da nova autarquia, Waldemar Gonçalves, a ideia é analisar as propostas em projeto de lei (PL) que altera a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e já está em andamento no Congresso.

“Nós temos um PL de fortalecimento [da ANPD] e nós vemos que este é o momento adequado para se colocar novos assuntos, como as emendas. Era muito importante a aprovação do texto original. Então, fica para o PL”, disse Gonçalves ao Tele.Síntese, após apresentação no Futurecom 2022.

A aprovação sem emendas faz parte de estratégia da base governista para acelerar a votação das Medidas Provisórias que trancam a pauta de votações no Congresso. A norma que altera a ANPD perderia a validade na próxima segunda-feira, 24. Para Gonçalves, a aprovação sem as propostas de mudança no texto original é compreensível.

“Nós vimos que qualquer consideração de emenda iria ter a possibilidade de provocar uma discussão e colocar em risco a aprovação da emenda”, disse o diretor da ANPD.

ALOCAÇÃO DE SERVIDORES

Entre as emendas apresentadas à MP da ANPD, a que mais se repetiu e tinha apoio de diferentes partidos, é a inclusão de “analistas em Tecnologia da Informação” entre os servidores a serem alocados. O texto original prevê apenas ingressantes da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.

A inclusão de especialistas em TI também segue entendimento defendido em auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2019, que recomendou a participação de pessoas especializadas nos órgãos federais que tratam da proteção de dados.

Questionado sobre como a autarquia pode garantir a especialidade do quadro pessoal, Gonçalves citou as regras já previstas para o Conselho Diretor, que conta com a participação do Congresso.

“A própria nomeação dos diretores passa por uma sabatina, passa por uma aprovação na comissão e depois vai ao Plenário. Então é algo que o próprio Congresso tem esse encargo, justamente para colocar as melhores pessoas nas posições adequadas.

PRESIDÊNCIA QUER AUDITORES

Ainda de acordo com Gonçalves, a criação de uma auditoria para a ANPD é uma das prioridades a avançar no âmbito do projeto de lei.

“Toda autarquia tem uma auditoria, mas nós não temos no nosso quadro uma auditora. Então é um dos exemplos de ações que devem ser consideradas. Isso provoca um aumento de despesas, então o momento é [discutir em] 2023 para não ter uma inconstitucionalidade”, disse o diretor.

Outros pontos a serem considerados na proposta de lei são as experiências de outros países. “A LGPD é uma lei viva. Nós temos observado como é, por exemplo, no México, e em outros países que já tem uma lei mais antiga para ver como nós conseguimos modernizar”, disse.

Os temas que estão no radar da ANPD é inteligência artificial entre outras problemáticas decorrente dos novos modelos de negócio em tecnologia. “A atualização da LGPD é algo que eu acho que não vai morrer nunca. É uma lei viva. É uma lei viva e a gente tem que proteger o cidadão”, concluiu.

COMPARTILHE:
WhatsApp
Facebook
LinkedIn
E-mail
Imprimir
TÓPICOS:
Mais Lidas
Informe Abratel
Loading...
1 2 60

Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão

Atuamos na defesa da radiodifusão no Brasil e trabalhamos para a valorização e promoção do serviço de comunicação mais democrático do país.

Notícias Relacionadas