Encontro realizado por videoconferência reuniu instituições que integram o Programa de Enfrentamento à Desinformação, lançado pelo TSE
“Queremos coibir a disseminação de notícias falsas não pelo controle de conteúdo, mas mediante esclarecimentos, conscientização e informações de qualidade capazes de conter esse fenômeno do mal. Liberdade de expressão não é liberdade para difundir a mentira e o ódio”. A declaração foi dada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, durante encontro virtual realizado nesta quarta-feira (1º), por videoconferência, com parceiros que integram o Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020, lançado pela Corte em agosto do ano passado.
A iniciativa conta com a parceria de 49 instituições, que se comprometeram a trabalhar com a Justiça Eleitoral para minimizar os efeitos negativos provocados pela desinformação no processo eleitoral brasileiro. Além da Abratel, participaram da reunião representantes do Google, do Facebook, do Twitter, do WhatsApp, da Polícia Federal, de veículos impressos e de agências de checagem.
O presidente do TSE convocou o encontro virtual para expor aos parceiros os principais pontos que nortearão sua gestão e enfatizar que o enfrentamento da desinformação terá atenção especial da Corte. O ministro destacou a relevância dessa atuação preventiva e coordenada de várias instituições para fortalecer a segurança da informação e combater a propagação de conteúdo falso na internet.
João Camilo, representante da Abratel no Programa Enfrentamento à Desinformação do TSE, destacou a importância do rádio e da televisão como os principais veículos demandados pela população como fonte de credibilidade e checagem. Ele alertou, ainda, sobre a necessidade de se buscar a simetria regulatória para coibir a desinformação. “É inquestionável a relevância e o papel da radiodifusão na vida dos brasileiros. Os chamados veículos de comunicação profissionais têm responsabilidade e estão submetidos a um conjunto de regras e leis que norteiam seu trabalho. Diferentemente, dos veículos de comunicação oriundos de plataformas e mídias sociais. O primeiro passo para se combater a disseminação de informações passa pela responsabilização e compromisso legal desses novos veículos”, declarou Camilo.
Luís Roberto Barroso disse que os grandes protagonistas dessa ação são a imprensa profissional, as mídias sociais, as plataformas tecnológicas. O presidente do TSE destacou ainda que, mais do que nunca, o país precisa da credibilidade e da seriedade da imprensa profissional brasileira, que sabe distinguir fatos de opinião e que divulga informações de qualidade pautadas pela ética.
Assessoria de Comunicação Social da Abratel
Com informações do TSE