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Anatel vai investigar empresas que financiam rádios que operam sem autorização em São Paulo

Anatel vai investigar empresas que financiam rádios que operam sem autorização em São Paulo

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Empresas que “financiam” rádios piratas em São Paulo começaram a ser identificadas e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) garante que todos os envolvidos serão responsabilizados. A denúncia foi feita por meio de reportagem exibida pela Rádio Bandeirantes FM 90.9 AM 840 de São Paulo.

“Nós vamos disparar uma ação de fiscalização, de uma força-tarefa, que fará o monitoramento na região que foi denunciada. Nós estamos autuando os patrocinadores da rádio com o proposito de reduzir o aporte econômico e excluir a possibilidade de ela se manter funcionando”, disse o gerente da agência, Sandro Almeida Ramos.

A Rádio Bandeirantes revelou que emissoras clandestinas estão sendo usadas para aliciar bolivianos submetidos a trabalho escravo. A Anatel já está rastreando transmissões para tentar encontrar também donos de empresas que anunciam nas rádios piratas. Os anúncios vão de celulares e computadores a máquinas de costura e tratamento dentário – muitas vezes com endereço indicado.

A reportagem também localizou o dentista boliviano que faz propaganda em uma das rádios piratas, a “Natural FM”. André Serrano confirmou que paga por anúncios, mas, ao ser informado que poderia ser responsabilizado, disse que mandaria “tirar a propaganda”.

Além disso, segundo reportagem, donos de rádios supostamente clandestinas estão envolvidos no esquema para facilitar a entrada ilegal de bolivianos em São Paulo. Ao todo, são 14 emissoras clandestinas com programação dirigida à comunidade de imigrantes em pleno funcionamento na capital paulista.

Localizado pela Rádio Bandeirantes, o dono de uma delas, a Gigante FM, admitiu que a emissora localizada no Brás é usada para aliciar trabalhadores do país vizinho.

Os bolivianos são trazidos para trabalhar em oficinas de costura não legalizadas e, muitas vezes, acabam tratados quase como escravos. “Na rádio, a gente já trabalha com algumas empresas de São Paulo que sempre estão procurando pessoas”, disse o homem, que se identifica com o Andrés.

Os locutores fazem um discurso “catequizante” e sugerem que os imigrantes valorizem os proprietários de confecções porque eles oferecem trabalho. Questionado se a estratégia funcionava, ele foi enfático na resposta afirmativa. “Isso nunca vai parar. Todo dia tem muita gente vindo para cá.”

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