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Migração para a banda Ku tem vantagens, diz superintendente da Anatel

Migração para a banda Ku tem vantagens, diz superintendente da Anatel

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Data: 3/12/2020
Veículo: Tela Viva
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Cabe à Anatel avaliar as soluções para resolver a convivência dos serviços de rede 5G com a TVRO, a transmissão dos sinais abertos de TV por satélite em banda C. De acordo com Vinícius Caram, superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel, a migração dos canais abertos atualmente na banda C para a banda Ku seria uma solução de caráter mais perene.

Durante o SET eXPerience, Caram apontou que a outra solução possível, a mitigação da interferência na banda C, até pode custar menos – R$ 1,1 bilhão, contra R$ 1,6 bilhão para a transferência. Contudo, a mitigação é considerada uma solução menos eficiente em relação ao uso do espectro. Isto porque, segundo Caram, seria necessário reservar uma banda de guarda de 100 MHz. Já com a migração, explicou, seriam distribuídos kits de recepção aos domicílios que dependem da recepção satelital, “permitindo a evolução natural do serviço”.

A área técnica avaliou no informe encaminhado ao conselho da Anatel que “a migração da recepção de televisão via satélite para a banda Ku mostra-se a solução técnica mais satisfatória para o atendimento da política pública e a futura operação de sistemas terrestres e satelitais em 3,5 GHz tendo em vista que a solução de mitigação apresenta incertezas associadas à possível necessidade de digitalização de canais o que elevaria os custos da solução, uso de 100MHz de banda de guarda (3,7GHz-3,8GHz) que poderiam ser empregados de forma mais eficiente e por não se demonstrar uma solução definitiva para acomodar futuras demandas de uso da banda C (até 4,2 GHz) pelos serviços móveis”.

A decisão caberá ao Conselho Diretor da Anatel e o custo aos vencedores dos editais.

Samir Nobre, diretor Geral da Abratel, comemorou a escolha da área técnica da agência. Segundo ele, “há uma tendência de avanço sobre a área da banda C”, o que poderia demandar novos investimentos no futuro. “Quem gasta mal, gasta duas vezes”, completou o diretor Geral da Abert, Cristiano Flores.

A gerente senior regulatório e de telecom da Globo e membro da SET, Ana Eliza Faria e Silva, destacou que o processo de instalação e sintonia é mais complexo do que o da TV digital terrestre. “Para relembrar, quem seria abarcado na política pública seria a população de baixa renda. O processo precisa contemplar a instalação”, disse.

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