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Segurança Cibernética: do Estado às salas de aula na América Latina

Segurança Cibernética: do Estado às salas de aula na América Latina

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Data: 17/11/2022
Veículo: Convergência Digital

A segurança da informação tem papel transversal nas diversas atividades diárias, especialmente aquelas que envolvem o poder público em seus vários níveis. Como discutido no Smarter Cities & Digital ID Forum, além do aculturamento aos conceitos de segurança dentro do Estado, há espaço para levar o tema para as escolas. Assim como iniciativas para garantir que a maturidade dos governos federais transborde para outros níveis de gestão, inclusive os municípios.

Um exemplo prático vem do Centro de Operações da prefeitura do Rio de Janeiro, o COR. “A gente realiza processos de aculturamento com segurança da informação, temos três briefings diários de operação em que se aproveita para falar de segurança da informação, bem como a própria comunicação sonora para também tratar de segurança da informação. Uma vez por ano teste de invasão para encontrar possíveis vulnerabilidades. E aculturar. Treinar e aculturar é fundamental em questão de segurança. Quem trabalha aqui dentro precisa entender que é um potencial risco para segurança da informação”, disse o chefe executivo do COR, Alexandre Cardeman.

Para o coordenador de segurança da informação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República no Brasil, Vitor Hugo Rosa, o tema não pode tampouco ficar restrito aos órgãos e instituições diretamente ligados a esse trabalho, mas precisa ganhar consciência na população em geral.

“A grande dificuldade é a conscientização e a educação em segurança cibernética, seja para formar o cidadão, como também para a disponibilidade de oferta para o mercado. Temos uma proposta de projeto de lei com a política de segurança cibernética. Ele contempla inclusão nas diretrizes básicas da educação a questão da segurança da informação e da segurança cibernética nos currículos escolares. Isso já acontece nos países da OCDE. Queremos fazer algo similar no Brasil”, afirmou.

Na Argentina, esse processo de disseminação dos conceitos de segurança da informação busca contemplar cidades que não teriam condições naturalmente de tratar do assunto. “A ideia é ajudar órgãos menores a conseguirem aplicar cibersegurança. Nem todas as províncias estão organizadas, então estamos trabalhando, reforçando politicas internas e externas, estratégias de segurança, comitês”, disse o diretor de Prevenção em Sistemas e Redes TIC da Secretaria de Inovação Pública, Abel Decaroli.

“Uma estratégia foi aprovada, na forma de Decreto, para que tenhamos um arcabouço para essa estrutura de segurança cibernética. E tentamos envolver as províncias para que elas tomem parte nesse desenvolvimento. Os usuários das cidades inteligentes devem ter a segurança que todos almejamos e com novas tecnologias. Parte da infraestrutura crítica, precisamos focar com segurança cibernética e na construção de capacidades”, reforçou Decaroli.

Como destacou o Head of Cybersecurity Business Line da NEC, Daniel Aragão, esses esforços são continuados. “Não existe uma solução única para o problema da segurança da informação, mas um conjunto de ações, soluções e serviços. E tampouco isso se dá de forma estanque. São serviços recorrentes, sempre verificados, com novos padrões, novas normas, adequados aos equipamentos, ao ambiente. Sempre treinar muito as pessoas. Não é um ambiente estanque. De forma que quando acontecer um evento, conseguir tratado de forma eficiente.”

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