Interferência da internet 4G na faixa dos 700 MHz e a discussão sobre a obrigatoriedade do diploma de jornalistas marcaram a pauta da reunião do Conselho de Comunicação Social (CCS), da última segunda-feira (2).
A possibilidade de interferência no sinal da TV digital pela telefonia móvel voltou a dominar o debate sobre a destinação da faixa dos 700 MHz, em audiência pública promovida pelo Conselho.
A audiência contou com o presidente substituto da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Jarbas Valente, o presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), Olímpio José Franco, e o presidente-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy.
700 MHz: interferência
Para garantir a prestação dos dois serviços com qualidade, Jarbas Valente, presidente substituto da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), explicou todo o processo técnico necessário antes de ser desativado completamente o sinal analógico no Brasil e começar a funcionar o sinal digital – o que está previsto para julho de 2016.
Na opinião de Olímpio José Franco, presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), não há como evitar as interferências no sinal. Ele citou o exemplo da frequência usada pela polícia nas viaturas e ressaltou que o filtro não é perfeito.
Diploma de Jornalista
A maioria da Comissão Temática da Liberdade de Expressão do CCS, manifestou-se, contrária à obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Por 7 votos a 5, a comissão aprovou o relatório alternativo apresentado pelos conselheiros Alexandre Jobim e Ronaldo Lemos em oposição ao relatório de Celso Schröder.
Assessoria de Comunicação da Abratel
Com informações da Agência Senado