Abratel repudia e solicita providências em relação aos ataques às liberdades de expressão e imprensa na República de Angola
Durante toda semana, cenas de violência e agressões foram registradas na República de Angola e no interior do país. Templos foram invadidos e os pastores, agredidos e expulsos. O movimento é formado por ex-pastores e ex-bispos, afastados da instituição, Igreja Universal do reino de Deus, por condutas impróprias e atos considerados criminosos.
Ao promover a cobertura dos fatos, a equipe de reportagem da associada RecordTV África foi vítima de violência, que configura grave ato antidemocrático com afronta à liberdade de expressão, de pensamento e de imprensa, nos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, que preconiza, em seu art. 19, que “todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão, independentemente de fronteiras”.
No fato ocorrido, a equipe de reportagem teve seus equipamentos apreendidos pela polícia local. Eles foram conduzidos à delegacia sem ter cometido nenhum crime e somente foram liberados após análise do conteúdo filmado pelo poder policial.
A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), representando o setor de radiodifusão, repudia o ataque contra os jornalistas e solicita providências urgentes em relação aos ataques às liberdades de expressão e imprensa na República de Angola.
Neste sábado (27), o presidente da Abratel, Márcio Novaes, encaminhou um ofício ao Ministro Ernesto Araújo do Itamaraty solicitando providências diplomáticas junto ao Governo angolano, para que a grave situação descrita, cesse imediatamente e tenha desfecho positivo para os brasileiros envolvidos.

Assessoria de Comunicação da Abratel