O Seminário de Tecnologia de Broadcast e Novas Mídias, promovido pela SET, edição Centro- Oeste, que aconteceu nos dias 22 e 23 de novembro, em Brasília (DF), tratou de temas como os desafios do desligamento da TV analógica na capital federal. Especialistas apontaram como falta de cobertura e a possível “exclusão digital”.
“O Brasil tomou a decisão de fazer o processo de forma exclusiva e diferente do mundo todo. No Reino Unido, nada aconteceu enquanto a cobertura não estivesse em 98,5%. O satélite free-view foi complementar para atingir essa meta por lá. No Japão, o desligamento só ocorreu com 100% do sinal coberto. Por aqui, não há meta de cobertura estabelecida antes do desligamento. Há meta de recepção, com os 93%, mas não há um critério de cobertura. Primeiro vendemos a faixa e, depois, criamos modelos para limpar a faixa, que deve ser entregue até 2018. Atingir o índice é extremamente difícil, mas é possível”, afirmou Gunnar Bedicks representante da Seja Digital.
Experiências das emissoras – Tomaso Papi, engenheiro da Record Brasília, afirmou que o primeiro objetivo da emissora foi igualar a cobertura do sinal. “O segundo objetivo foi igualar a experiência e a qualidade do sinal. Utilizando o mesmo canal, fizemos testes de recepção em movimento dentro de um carro e dentro de um ônibus, ambos percorrendo o Plano Piloto e indo até as cidades-satélites. Utilizamos recomendações internacionais para aferição em movimento. Percorremos mais de 6 mil km no DF, registrando mais de um milhão de amostras”, contou.
SET
Com edições da Assessoria de Comunicação da Abratel