O Ministério das Comunicações (MCom) concedeu autorização para que onze emissoras das cidades do Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo migrem do AM para o FM. As outorgas foram publicadas no último dia 15 de julho, quinta-feira, no Diário Oficial da União.
A migração faz parte de um pleito defendido pela Abratel. Segundo a Pasta, as emissoras terão aumento significativo da qualidade da transmissão, com menos ruídos.
Com a migração, as rádios abrem espaço para ampliação da audiência, principalmente porque alguns aparelhos, como celulares e tablets, não sintonizam AM.
Fora isso, as rádios FM têm custos menores, em particular com o consumo de energia elétrica de equipamentos, o que gera economia na manutenção das estações. A população, por sua vez, é beneficiada com mais acesso à informação.
“Queremos garantir que as emissoras possam continuar a prestação dos serviços no FM, o que amplia a diversidade de conteúdo, aumenta a competição e melhora o serviço para o cidadão”, afirma Maximiliano Martinhão, secretário de Radiodifusão do MCom.
Dados do MCom apontam que há mais de 1,6 mil pedidos de migração AM-FM válidos. Já foram incluídos mais de 1,2 mil canais no PBFM, o Plano Básico de Distribuições de Canais de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada. Do total, mais de 850 já realizaram a migração. A meta é concluir o processo até 2022.
Viabilidade da migração
Para mudar de AM para a FM, as emissoras devem fazer requerimento ao MCom. Em seguida, a Anatel realiza estudo de viabilidade e verifica a habilitação jurídica. Cumpridos todos os requisitos, as emissoras recebem notificação e devem realizar pagamento para adaptação da outorga.
Com informações do Ministério das Comunicações