A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) externa o seu lamento, indignação e tristeza pela morte do cinegrafista Santiago Andrade da TV Bandeirantes.
Esse drama que começou na última quinta-feira (6) e teve seu desfecho mais triste ontem mostrou que não foi só a comunicação social que perdeu. Todo o país, todas as profissões e todos os “lados” perderam.
Perdemos um cidadão. Uma família perdeu seu pai. A imprensa perdeu um profissional. E pessoas perderam o senso de sociedade e o respeito ao próximo e à vida. Perdeu-se a razão.
A Abratel, que participa do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, cobrou duramente uma posição das autoridades para que esse caso não se torne apenas mais um número nas estatísticas de violência contra a imprensa.
Algo que saia dos discursos eloquentes, vazios e inoperantes e passe, efetivamente, a combater os abusos cometidos contra a liberdade de imprensa acentuados nos últimos anos.
É extremamente lamentável e triste que profissionais que tem a única missão de informar e servir a sociedade sejam mortos, hostilizados, humilhados e traumatizados.
É extremamente lamentável e triste que empresas que levam gratuitamente notícias e conhecimento à população tenham suas marcas pichadas, seus carros incendiados e suas sedes depredadas.
É extremamente lamentável e triste que qualquer causa justifique prejudicar, ferir ou matar alguém, em nome do que quer que seja.
Jornalistas, comunicadores, repórteres cinematográficos, auxiliares técnicos, sem qualquer distinção, tem o direito de ir trabalhar e poder voltar para casa, para suas famílias, vivos, ilesos e em segurança, como qualquer outro trabalhador.
Esse direito precisa ser garantido. Sem liberdade de imprensa não há liberdade.
Que esta família encontre consolo e que a sociedade encontre o rumo.
ABRATEL