Estudo realizado pelo Grupo Lance e Daily Telegraph aponta que anunciantes locais foram protagonistas em Londres 2012
Durante palestra no 7º Fórum Internacional ABA de Marketing Esportivo de Resultados, no Rio de Janeiro, Afonso Cunha, diretor do Grupo Lance, apresentou o estudo “Investimento nos Jogos Olímpicos como Estratégia de Negócios”. A pesquisa foi desenvolvida em parceria com a consultoria Portas e o jornal inglês Daily Telegraph e ressalta as verbas de marketing que rondaram o evento.
O estudo se concentrou em cases relacionados aos Jogos de Londres, em 2012. Entre os insights, constatou-se que investimentos oriundos de patrocínio cresceram 135% desde 1993, – 66% dessa receita é de patrocinadores locais. Só em 2012, eles foram responsáveis por 23% das verbas relacionadas, os principais investidores.
Entre patrocinadores, apoiadores e fornecedores, o Comitê dos Jogos Olímpicos Rio 2016 pretende captar, no total, R$ 3,5 bilhões. Segundo Cunha, já captaram R$ 2,2 bilhões em 15 categorias.
No estudo, é abordado o case da Subway, que não foi patrocinador oficial dos Jogos de Londres. A rede é concorrente direto do McDonald’s, que patrocinava os Jogos. Apostou no slogan “Train hard. Eat fresh” e no patrocínio localizado a atletas como Apolo Ohno (patinação no gelo) e Michael Phelps (natação), que estrelaram campanhas. Segundo a pesquisa, o nadador esteve entre os principais trending topics durante os Jogos, com mais de um milhão de citações, e o Subway foi a quarta marca mais citada em Sochi 2014, a frente do Mc Donald’s.
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