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#VACINAJÁ Abratel, Fenaj e sindicatos pedem a inclusão de profissionais de imprensa na vacinação

#VACINAJÁ Abratel, Fenaj e sindicatos pedem a inclusão de profissionais de imprensa na vacinação

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Brasil é o segundo país do mundo em mortes de jornalistas pela Covid-19

Na última quarta-feira (9), profissionais de imprensa de todo o país decidiram usar a cor azul para marcar o Dia Nacional de Luta pela Vacinação da categoria contra o coronavírus.

A atividade, liderada pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) com o apoio de Sindicatos e entidades, teve como objetivo reforçar as ações pela inclusão dos profissionais da mídia entre os grupos prioritários de imunização contra a Covid-19, uma vez que os operários e operárias da notícia estão na linha de frente, cobrindo a pandemia do coronavírus.

Trabalhadores da categoria postaram fotos e textos em suas redes com as hashtags #VacinaAImprensa, #VacinaParaJornalistas e #VacinaJá. A Abratel e suas associadas também aderiram à campanha.

Os jornalistas da Record TV, Janine Borba e Fara Monteiro, se posicionaram em seus perfis sociais e apresentaram reportagem sobre o assunto no Jornal da Record. Fara destacou a atuação da Abratel na luta pelas vacinas e urgência de reconhecer os profissionais do setor como grupo prioritário:

“A pandemia chegou, mas os profissionais de imprensa não deixaram de ir às ruas e apurar informações para deixar a sociedade bem-informada. Pelo contrário, as notícias são cada vez mais constantes! Por isso, é importante essa campanha promovida pela FENAJ com o apoio imprescindível da Abratel, para que nós possamos também ser vacinados contra a Covid-19 com prioridade. Outras categorias receberam essa vacinação e é urgente que nós, repórteres, jornalistas, repórteres cinematográficos e auxiliares técnicos possam também receber essa atenção especial dos profissionais de saúde em todo o Brasil”, afirmou o jornalista da Record TV.

O comentarista Augusto Nunes, defendeu a inclusão da categoria entre os grupos prioritários do programa de vacinação. Ele lembrou que milhares de jornalistas enfrentam diariamente os perigos da contaminação para garantir aos brasileiros o direito à informação, inseparável da democracia. Nunes disse ainda que, além de justa, a vacinação prioritária seria uma homenagem tanto aos jornalistas que morreram quanto aos que resistiram à infecção. “Seria, sobretudo, o reconhecimento de que o jornalismo é atividade essencial”, finalizou.

Atuação da Abratel

A Abratel também está nessa luta. Em abril, a entidade encaminhou um ofício para o presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e para o presidente da Câmara, Arthur Lira.

Na solicitação, a Abratel cita o Decreto Federal 10.288, de 22 de março de 2020, publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União, que incluiu as atividades da imprensa como essenciais: “São considerados essenciais as atividades e os serviços relacionados à imprensa, por todos os meios de comunicação”. Ainda segundo o decreto, “deverão ser adotadas todas as cautelas para redução da transmissibilidade da Covid- 19”.

Márcio Novaes, presidente da Associação, ressalta que, apesar de ser classificado como serviço essencial, “esses profissionais que, diariamente, arriscam suas vidas e de suas famílias são, também, os grandes responsáveis por não termos um agravamento ainda maior da pandemia. A imprensa leva informação de práticas sanitárias para a disseminação do vírus e, ainda, combate a desinformação a respeito da COVID-19. É imprescindível que os trabalhadores da imprensa sejam imunizados o mais breve possível”, reivindicou.

Doença mata mais de um jornalista por dia

Conforme o último relatório divulgado pelo Departamento de Saúde e Previdência da Federação, o novo coronavírus já matou 224 jornalistas, desde o começo da pandemia até o momento. Segundo outras fontes, a Covid-19 mata mais de um jornalista por dia na América Latina, região onde a pandemia é mais fatal para a imprensa. O Brasil é o segundo nesse ranking, atrás apenas do Peru.

Alguns estados – Maranhão, Bahia e Mato Grosso – já autorizaram a inclusão dos jornalistas da linha de frente nos grupos prioritários, mas a decisão enfrenta resistência do Ministério da Saúde e, em alguns casos, do Ministério Público e da Justiça. “Diante da situação, queremos mobilizar não só as e os jornalistas, mas toda a sociedade, uma vez que são os profissionais da mídia que estão mantendo a população informada sobre a pandemia, suas consequências sociais e econômicas, as medidas sanitárias e a vacinação”, afirmou a presidenta da FENAJ, Maria José Braga.

Assessoria de Comunicação da Abratel
Com informações do R7 e da FENAJ

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