A qualificação da polícia foi um dos pontos mais sensíveis apresentados durante a audiência pública realizada pelo Conselho de Comunicação Social (CCS), na última segunda–feira (5), sob o crescimento da violência contra os profissionais de comunicação.
Para a Abratel é necessário o desenvolvimento de políticas públicas que efetivamente coíbam a violência contra esse tipo de profissional. A associação ressalta que trata-se de uma demanda urgente que precisa sair das mesas de discussões para se tornarem medidas que paralisem as estatísticas crescentes desse problema.
Representando a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a conselheira Maria José Braga disse que existe uma grande variação nos números sobre a violência contra os profissionais de comunicação.
Ela defendeu a criação, no âmbito da Secretaria de Direitos Humanos, do Observatório Nacional da Violência contra Comunicadores para se ter uma exatidão desses dados. “Esse observatório também teria o papel de monitorar os desdobramentos e aí seria, no nosso entendimento, um órgão fundamental para combater a impunidade”, disse.
Os debatedores ressaltaram que a violência contra aos jornalistas consiste em um atentado à liberdade de expressão e que, somente por meio da atuação desses profissionais, fatos relevantes da nação são conhecidos pela sociedade.
Participaram da audiência, também, representantes do Ministério da Justiça, da Federação Nacional de Radialistas (Fitert) e do setor de radiodifusão.
Assessoria de Comunicação – Abratel
Foto: Pedro França
Com informações da Agência Senado