Data: 22/02/2023
Veículo: Valor Econômico
Em relação ao ano passado, a expansão é de 28%
A arrecadação total do Ecad em 2022 foi a maior registrada pela instituição nos últimos dez anos. O montante total chegou a R$ 1,39 bilhão, 17% superior ao melhor desempenho do período, que foi R$ 1,19 bilhão em 2013. Assim, o valor supera em 25% também a arrecadação anterior à pandemia, de R$ 1,12 bilhão em 2019. Em relação ao ano passado, a expansão é de 28%. A soma distribuída aos titulares de direitos autorais chegou a R$ 1,2 bilhão no ano passado, também a maior em uma década. Os serviços digitais de streaming de áudio e vídeo cresceram 26% em 2022 em arrecadação, enquanto o segmento de usuários gerais cresceu 31%. Já a distribuição de direitos ao mercado de shows passou de R$ 21 milhões para R$ 72 milhões, numa forte retomada de 245%.
A superintendente do Ecad, Isabel Amorim, diz que a tendência é de um 2023 ainda melhor. “Tenho certeza de que todo o trabalho de conscientização que realizamos durante a pandemia sobre o pagamento de direitos autorais e de negociação está rendendo bons frutos agora”, diz Amorim. “Não podemos dizer que houve recuperação total do setor musical no ano passado porque tivemos shows cancelados no início de 2022, ainda em razão da pandemia. Além disso, o segmento de salas de cinema ainda não se recuperou e percebo uma expectativa do mercado para essa total recuperação em 2023, a depender do cenário econômico.”
