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Emissoras de TV têm plano para conviver com 5G

Emissoras de TV têm plano para conviver com 5G

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Data: 19/09/2019
Fonte: Valor Econômico

A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) apresentou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) uma proposta do setor de radiodifusão para que o leilão da faixa de 3,5 gigahertz para a quinta geração de serviços móveis (5G) tenha continuidade.

Pelo plano, deverão ser distribuídos kits aos usuários de TV aberta com recepção por antena parabólica. O custo é de R$ 2,9 bilhões, estima Wender Souza, engenheiro da Abratel. Os valores seriam pagos com recursos do leilão de 5G. São as operadoras de telecomunicações que participarão do certame.

A interferência do sinal de celular na faixa de 3,5 GHz em antenas parabólicas que se comunicam com satélite pela banda C vem sendo analisada por técnicos ligados às empresas de telecomunicações e radiodifusão, sob observação da Anatel e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O objetivo é mitigar a interferência.

Durante encontro na terça-feira com o presidente da Anatel, Leonardo Euler de Morais, e técnicos da agência, o presidente da Abratel, Márcio Novaes, propôs como solução a migração dos canais de radiodifusão distribuídos por satélite da banda C para a banda Ku.

A Abratel informou que a proposta do setor considera que em decorrência da migração dos canais haverá necessidade de distribuir kits de recepção de satélite na banda Ku para as pessoas que possuam equipamentos de recepção por parabólica da banda C.

Para técnicos da Abratel, essa seria uma solução definitiva para evitar que mais de 22 milhões de domicílios fiquem sem acesso à TV aberta após a implantação da rede 5G. O leilão da frequência está previsto para o primeiro semestre de 2020.

Antes marcado pela Anatel para o primeiro trimestre, no dia 1o de agosto a agência informou que seria adiado por falta de definição sobre a convivência do novo serviço com o sinal de TV aberta. Na ocasião, Morais alertou que deveria haver cuidado ao se exigir contrapartidas no edital ou impor custo elevado ao setor para mitigar interferências. Para Morais, isso reduziria a receita com a venda das outorgas e os investimentos em banda larga. O uso da banda Ku já era opção analisada pelo MCTIC na ocasião para resolver o conflito.

O plano da Abratel indica que são elegíveis para receber os kits as pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, que corresponde a 11 milhões de domicílios. Procurado pelo Valor, o SindiTelebrasil, que representa as teles, disse que está avaliando o assunto.

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