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André Dias: “A Abratel tem um papel fundamental junto ao Governo e as entidades que apoiam uma comunicação livre e pluralista”

André Dias: “A Abratel tem um papel fundamental junto ao Governo e as entidades que apoiam uma comunicação livre e pluralista”

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Nesta edição do #AbratelEntrevista conversamos com o André Dias, que assumiu recentemente a vice-presidência de Televisão da Associação. Ele falou sobre os desafios frente ao cargo, a chegada do programa Digitaliza Brasil e a convergência da TV com as multiplataformas.

Jornalista e superintendente de Rede da Record TV, soma mais de 20 anos na emissora, com passagens por vários estados e empresas do grupo. Por dez anos, atuou na Record Produções Gravações e na Record News. Desde 2010, esteve à frente da Diretoria Nacional de afiliadas, em São Paulo.

O executivo também ocupa outros cargos em diversas entidades como membro da Comissão ABAP Redes, membro da Diretoria Executiva da AESP, membro do Conselho de Ética do CENP e membro da 2ª Câmara do Conselho de Ética do CONAR.

Confira abaixo o nosso bate-papo. O conteúdo também está disponível em vídeo em nosso canal do Youtube /AbratelOficial.

Quais os desafios à frente da vice-presidência de Televisão da Abratel?

A Abratel tem um papel fundamental junto ao Governo e as entidades que apoiam uma comunicação livre e pluralista. Estou com esse desafio de assumir a vice-presidência de Televisão, não só junto as associadas da Abratel, mas também dentro das entidades que nós representamos, como a AESP, o CONAR, o CENP, o EAD, o Fórum de TV Digital Terrestre, e todas as entidades que o radiodifusor precisa estar representado. Queremos levar a radiodifusão a um outro patamar, cada vez mais digital e moderno. A nossa missão aqui na Abratel é representar aqueles que dão voz a população, ao Governo, com a responsabilidade da notícia verdadeira e com identidade, seja com CNPJ ou com o próprio CPF. Vamos encontrar, junto à presidência da Abratel e sua diretoria, ideias e projetos que deem voz aos nossos radiodifusores nas cinco regiões do país. E valorizando, principalmente, o empreendedor de comunicação regional, pois ele sim precisa estar representado aqui em Brasília, São Paulo e nos grandes centros, para que seja mais reconhecido e respeitado.

Com a sua vasta experiência em TV, o que as emissoras, principalmente com esse foco na regionalização, podem esperar da sua atuação aqui na Abratel?

Comprometimento. Detectar quais são as necessidades. Nós temos trazido aqui para a Abratel as nossas emissoras afiliadas para que possamos identificar quais são os seus gaps e, a partir da representação que nós temos junto à Anatel e MCom, encontrar os caminhos legais para que o radiodifusor tenha a liberdade de levar sinal no seu estado e também em toda a sua região.

Gostaria que você falasse do envolvimento da TV aberta com a tecnologia. Muitas vezes escutamos que o meio está ficando para trás com a chegada do streaming, por exemplo. O que podemos fazer para fortalecer as emissoras contra esse discurso?

O programa Digitaliza Brasil está aí!  Vamos chegar com o sinal digital a mais de 1.600 municípios. Isso mostra o quanto a TV aberta tem força, participação e importância para dar voz àqueles que precisam, sempre de forma gratuita, com qualidade de som e imagem. E, também, transmitindo uma rica programação que temos no Brasil, como filmes, novelas e eventos esportivos. Ou seja, tudo aquilo que você tem nas plataformas, obviamente você também tem no sinal digital e aberto que hoje está disponível em milhares domicílios brasileiros.

André, é difícil hoje desvincular os aparelhos tecnológicos e plataformas digitais da televisão. Falamos sempre dos conceitos de crossmedia, transmedia e segunda tela. Quais dicas você tem para as emissoras que querem trabalhar com essas ferramentas?

Aproveitar o conteúdo da TV aberta! Hoje, quando você vai no Top Trends do Twitter e a nossa A Fazenda, por exemplo, estava no ar, o assunto mais comentado eram os acontecimentos do reality show. Quem hoje não tem o hábito de fazer coisas mexendo no celular e navegando nas redes sociais?

Muitas dessas plataformas só existem porque estão embarcando o conteúdo das emissoras. Isso mostra o quanto que aquilo está dentro da nossa tela é de interesse, fomenta o digital, vira memes e posts com elevado engajamento. Essa convergência fortalece a televisão com a tecnologia das multiplataformas, que já fazem parte do nosso cotidiano.

Temos que aproveitar aquilo que realmente traz transparência, com responsabilidade, e agregar ao nosso conteúdo. Eu acredito que a TV aberta jamais vai entender que o digital é o seu inimigo e vice-versa. Um completa a missão a do outro.

 

Assessoria de Comunicação da Abratel
Por Amanda Salviano

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