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TV 3.0 vai segmentar a oferta de programação no Brasil

TV 3.0 vai segmentar a oferta de programação no Brasil

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Data: 10/12/2021
Veículo: Convergência Digital

Com a adoção de um padrão de TV 3.0, o Fórum de TV Digital espera, além de evoluir a qualidade de imagem e som, dar maior flexibilidade à TV aberta, com modelos comerciais mais próximos ao do mundo online e a possibilidade de segmentar a programação por micro-regiões.

De acordo com Sérgio Santoro, coordenador de mercado do Fórum de TV Digital, que participou do evento 5×5 Tec Summit nesta sexta, 10, a expectativa é que o novo padrão adote um modelo de transmissão Reuso 1, com taxa de ruído zero ou muito próxima de zero. Na prática, isto permitirá operar, em uma mesma frequência e na mesma localidade, com programações diferentes. Em cidades mais volumosas, por exemplo, será possível adotar faixas comerciais ou de programação distintas, em diferentes regiões da cidade.

Esta transmissão permitirá ter numerosas estações de transmissão, com roaming de forma contínua para o usuário, mesmo que sem sincronização na programação das diferentes estações. Para isso, a arquitetura MIMO – Multiple Input Multiple Output que, em uma tradução literal, significa Múltiplas Entradas Múltiplas Saídas – deve ser adotada na transmissão.

Outra expectativa para o novo padrão é que a camada de transporte passe a ser IP, facilitando ainda mais a integração entre broadcast e broadband. Na interface com o espectador, se busca uma relação mais semelhante ao dos serviços OTT, com acesso através de aplicativos das smart TVs. Também é desejável, de acordo com Santoro, a possibilidade de fazer o channel bonding, que consiste em juntar dois canais de 6MHz para a transmissão em 4K pelo ar. Por fim, a qualidade de imagem será melhorada com a adoção de codificação de vídeo mais atual e eficaz, com mais eficiência de compressão.

Atualmente, estão sendo feitos testes de tecnologias para o novo padrão. Segundo Santoro, a normatização do novo padrão deve estar finalizada em dois a três anos. Após a normalização, haverá um período de transição na adoção do novo padrão, que deve levar de sete a dez anos, de forma semelhante ao que aconteceu na migração para o padrão de TV digital.

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