Na oportunidade, o Tribunal apresentou a campanha “#EuVotoSemFake”, que busca conscientizar os eleitores sobre a divulgação de informações verdadeiras durante as Eleições Municipais 2020
Na última terça-feira (29), a Abratel se reuniu virtualmente com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para definir ações com o intuito de combater os efeitos negativos provocados pela desinformação no processo eleitoral brasileiro.
A Abratel é parceira do TSE e faz parte do Programa de Enfrentamento à Desinformação, que prevê uma série de iniciativas para desestimular ações de proliferação de informações falsas e aperfeiçoar métodos de identificação de possíveis práticas de disseminação de conteúdos falsos.
Na ocasião, o Tribunal apresentou a campanha “#EuVotoSemFake”, que busca conscientizar os eleitores sobre o papel que eles têm na divulgação de informações durante as Eleições Municipais 2020.
O principal objetivo da ação é passar informações precisas sobre o processo eleitoral, os cuidados sanitários e o fluxo no dia da votação, orientações para os eleitores em relação à apresentação de documentos, entre outras.
Segundo Thiago Rondon, coordenador digital de Combate à Desinformação do TSE, o principal objetivo da campanha é passar informações precisas sobre o processo eleitoral, como os cuidados sanitários para a realização do voto no dia das eleições, o funcionamento do fluxo de votação e as orientações para os eleitores em relação à apresentação de documentos, entre outras. “Tendo acesso à informação verdadeira, a população fica mais tranquila para votar e mais preparada para combater as chamadas fake news”, destaca.
O combate à desinformação é um dos compromissos da gestão do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, que enfatiza a missão da Justiça Eleitoral em assegurar a democracia brasileira e a preocupação da Corte com campanhas de desinformação, de difamação e de ódio na internet.
Para o ministro, “as mídias sociais, as plataformas de internet, os veículos de imprensa e a própria sociedade são os principais atores no enfrentamento da desinformação”, uma vez que, segundo sua avaliação, a Justiça Eleitoral tem papel importante, porém residual, no enfrentamento das fake news, pois o Judiciário não tem nenhuma intenção de se tornar censor da liberdade de expressão das pessoas.
Com informações do TSE