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Dia do Rádio: veículo que o Brasil ama

Dia do Rádio: veículo que o Brasil ama

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Desde 1922, quando aconteceu a primeira irradiação oficial, do alto do corcovado, no Rio de Janeiro, a chamada “caixa mágica’ encantou os brasileiros e fez história no país. Quando a televisão chegou ao Brasil em 1950, muitos apostavam no fim do rádio. Entretanto, contrariando essas expectativas, o rádio consolidou-se ainda mais como grande veículo de comunicação de massa. São 92 anos e, graças ao trabalho de milhares de radiodifurores, o veículo só evoluiu.

Da primeira transmissão para cá, muita coisa mudou e a Abratel não só faz parte desse processo, como também, trabalha de forma intensa com o objetivo de garantir a existência e o futuro do rádio. O presidente da Abratel, Luiz Cláudio Costa, considera justa a homenagem às emissoras que garantem o sucesso desse veículo tão popular. “A Abratel quer homenagear todas as nossas associadas que fazem do rádio um dos mais importantes veículos de comunicação no Brasil. Emissoras que levam, gratuitamente, serviço, informação e entretenimento para as famílias brasileiras do maior ao menor município”.

Confira na linha do tempo a história do rádio e as principais ações da Abratel em prol da radiodifusão de sons.

 

História da Radiodifusão – Brasil

Linha do Tempo

1922 – Já existem estações de rádio com programações regulares em quase todo o mundo, incluindo aí a Argentina, Canadá, União Soviética, Espanha e Dinamarca. Em 7 de setembro do mesmo ano, o discurso do presidente da República, Epitácio Pessoa, em comemoração ao centenário da independência do Brasil é transmitido via rádio, trata-se da primeira transmissão oficial pelo novo veículo de comunicação. Foram importados 80 receptores de rádio especialmente para o evento. Em outubro, nasce a britânica BBC (Britsh Broadcasting Company), em paralelo com as primeiras estações de rádio em Shangai, na China, e em Cuba.

1923 – A Itália nacionaliza o rádio por decreto real. Ainda em 1923, a França segue o exemplo e transforma o rádio em monopólio estatal. Edgard Roquete Pinto – considerado pai do rádio brasileiro – e Henry Morize fundam, em 20 de abril, a primeira rádio brasileira: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, criada para atuar sem fins comerciais. Enquanto o Japão termina e regulamenta as leis de funcionamento do rádio optando por banir a publicidade neste meio de comunicação.

1926
 – No Japão, a criação da NHK (Nippon Hoso Kyokai) institui o monopólio no país – a companhia acaba incorporando as rádios privadas existentes. Nesta mesma época, no Brasil começa a operar a Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro.

1934 
– Criada a SARBU (South American Radio Broadcasting Union), entidade que reúne o países latinoamericanos.

1935
 – Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai assinam tratado de cooperação técnica em radiodifusão.

1932 – O Decreto nº 21.111, de 1º de março, que regulamentou o Decreto nº 20.047, de maio de 1931, primeiro diploma legal sobre a radiodifusão define o rádio como “serviço de interesse nacional e de finalidade educativa”. No mesmo ano, o Decreto nº 21.111, autoriza a veiculação de propaganda pelo rádio, tendo limitado sua manifestação, inicialmente, a 10% da programação.

1935 – A Rádio Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, cria vários programas de notícias.

1936 – É fundada a brasileira Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi a primeira em audiência por mais de vinte anos.

1940 – O Decreto-Lei nº. 2.073, do presidente da República, Getúlio Vargas, criou as Empresas Incorporadas ao Patrimônio da União, que entre outras encampou a Rádio Nacional, de propriedade do grupo A Noite. Em 1938, inaugurou-se o programa “A Hora do Brasil”.

1941 – Surge o Repórter Esso, criado pela Rádio Nacional, durante a II Guerra Mundial. O programa ficou no ar até 1968.

1942 – Criado o Grande Jornal Falado Tupi, da Rádio Tupi, de São Paulo. A Rádio Nacional do Rio de Janeiro leva ao ar a primeira radionovela: “Em busca da felicidade”.

1944 – A resistência é avisada, por intermédio da mensagens codificadas, de um iminente desembarque dos aliados na Normandia, no famoso Dia D.

1946 – Surgem os gravadores de fita magnética. O início da substituição das válvulas retificadoras por retificadores de selênio, material semicondutor em estado sólido muito menos propício a queimar do que as velhas válvulas a vácuo.

1954 – Chega o Regency TR1, primeiro rádio transistorizado do mundo, lançado nos EUA.

1985 – A japonesa Sony desenvolve um rádio do tamanho de um cartão de crédito.

1990 – Criada a Rede Bandeirantes de Rádio, a primeira do Brasil a operar via satélite com 70 emissoras FM e 60 AM em mais de 80 regiões do País.

2002 – Aprovada emenda constitucional que permite que empresas de comunicação sejam de propriedade de pessoas jurídicas e permite a entrada de capital estrangeiro no setor.

2007 – A Abratel conseguiu judicialmente que as rádios associadas veiculassem o programa A Voz do Brasil em seu horário local. Tal determinação prejudicava a programação das rádios, pois a região não adotava o horário especial. Posteriormente, a União estendeu esse direito a todas as rádios que estavam na mesma situação. Com isso a associação extinguiu um problema que já existia há 68 anos.

2013 – A Abratel consegue sensibilizar o Ministério das Comunicações (Minicom) em relação a migração das rádios AM para FM e a presidente da república autoriza a mudança solicitada pela associação.

2013 – A Abratel lança a campanha de valorização do rádio brasileiro “Eu amo o rádio”. 

2014 – Graças a atuação da Abratel, a presidenta Dilma flexibilizou temporariamente o horário de exibição do programa A Voz do Brasil, no período da Copa do Mundo. Agora, a associação trabalha pela flexibilização permanente.  

2014 – O Minicom assinou as primeiras autorizações para migração de rádios durante abertura do Congresso SETEXPO 2014, em agosto. 

Por João Camilo
Ascom Abratel
Com informações da Info Escola e Minicom

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