Search
Search

Verba publicitária pública para TV é questionada na Comissão de Cultura

Verba publicitária pública para TV é questionada na Comissão de Cultura

Compartilhe:
There is nothing to show here!
Slider with alias none not found.

A desconcentração da verba publicitária da União foi discutida na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Nela foram discutidos os dados da Secretaria de Comunicação da Presidência da República que apontam que as televisões em canal aberto recebem a maior parte de verbas públicas em comunicação no País.

Publicidade na internet
Nos últimos seis anos foram destinados 62,6% das publicidades oficiais à TV, entretanto, segundo a ministra da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas, os investimentos do governo federal em publicidade na internet podem ultrapassar os na televisão nos próximos cinco anos. Entre 2003 e 2012, os gastos do governo federal na internet aumentaram 590%.

“O meio televisão ainda é o que tem mais audiência. Agora, o meio internet está crescendo. Daqui a cinco anos, acho que o meio televisão estará menor do que o meio internet”, disse a ministra. Para ela, a mensagem tem que “chegar ao maior número de pessoas, nos lugares mais distantes, pelo menor custo possível”.

Dos valores investidos pela Comunicação da Presidência em 2012, 26,74% foram destinados a veículos sem vínculo com grande grupos dos meios rádio e TV. Atualmente o governo segue o critério de “mídia técnica” para a aplicação da verba publicitária da União, baseados em critérios de alcance e audiência, mas a ministra defende a criação de uma lei para regular o tema. Os valores são definidos, hoje, por portarias e decretos do Poder Executivo.

“O governo defende o critério da mídia técnica como o mais acertado e mais republicano, mas reconhece as reivindicações de setores da área de comunicação que pedem maior diversidade nos meios de comunicação, sobretudo na internet”, disse Helena Chagas.

O diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Nelson Breve, defendeu o fomento dos meios de comunicação no País para que seja alcançada a efetividade da política pública, com a informação chegando, de fato, à sociedade. “No caso de uma comunicação de governo, quanto mais informação, quanto mais conhecimento das ações de governo tem a sociedade, mais efetiva é essa comunicação e é para isso que ela serve”, disse.

“Acredito que a política de divulgação das ações de governo pode incluir no processo segmentos outros que não apenas os tradicionais, porque é importante alcançar todos os segmentos da sociedade, que se informa pelos mais diversos meios, mas é importante saber que isso é insuficiente e que é necessário uma política de fomento para que haja democracia nos meios de comunicação”, completou.

O tema foi debatido em reunião do Expresso 168 da Comissão de Cultura, como é chamado um conjunto de encontros com gestores, produtores e artistas para debater a política cultural no País.

Participaram do encontro o coordenador institucional da Fundação Perseu Abramo, José Daniel Castro; o jornalista e blogueiro Luís Nassif; a secretária-geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Renata Mielli; e representantes de rádios e TVs comunitárias.

Fonte: Agência Câmara de Notícias
Com informações da Agência Brasil

COMPARTILHE:
WhatsApp
Facebook
LinkedIn
E-mail
Imprimir
TÓPICOS:
Mais Lidas
Cartao ao mercado publicitario
Carta ao Mercado Publicitário
imagem_eduardo gomes
Senado aprova projeto que cobra Condecine sobre serviços de streaming
foto edital capacidade ociosa
MCom publica resultado do edital de capacidade ociosa
53629981569_d771baf61d_k
Abratel participa do Seminário de Apresentação da TV 3.0
saiba-como-o-boleto-bancario-pode-ajudar-a-reduzir-a-inadimplencia
Prazo para pagar boletos do FISTEL se encerra dia 31
Informe Abratel
Loading...
1 2 17

Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão

Atuamos na defesa da radiodifusão no Brasil e trabalhamos para a valorização e promoção do serviço de comunicação mais democrático do país.

Notícias Relacionadas