Search
Search

Presidente da Anatel fala sobre o 5G e os desafios em torno da regulamentação no Brasil

Presidente da Anatel fala sobre o 5G e os desafios em torno da regulamentação no Brasil

Compartilhe:
There is nothing to show here!
Slider with alias none not found.

Na última quarta-feira (22), o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, Leonardo Euler de Morais, visitou a sede da Abratel em Brasília/DF. Ele conversou com o presidente da Associação, Márcio Novaes, e o diretor-geral, Samir Nobre, sobre o 5G e a importância de assegurar a recepção da televisão aberta para os 30% de domicílios brasileiros que recebem o serviço através da TVRO.

Na oportunidade, Euler deu entrevista à Record TV. Questionado do atraso do leilão do 5G, o presidente da Anatel reiterou: “Não estamos atrasados”. “Todas as facetas do 5G ainda estão na sua primeira infância em termos de realização no mundo”, pontuou.

“Alguns fatores se mostram desafiadores para esse leilão, que deverá ser o maior da história da Anatel. Hoje, a principal faixa de radiofrequência, de 3,5 Ghz, na banda vizinha, nós temos as chamadas parabólicas, onde alguns milhões de pessoas recebem o sinal de TV aberta. Esse sinal chega do satélite, atenuado, fraco, e como esses sistemas são rudimentares, eles não recebem o sinal em apenas uma faixa determinada, mas sim de bandas adjacentes. E essa banda é a de 3,5 Ghz, que pode gerar uma interferência na recepção do sinal aberto de TV. Então, nós estamos fazendo testes – que precisaram ser interrompidos em razão da pandemia, para justamente equalizar a forma que nós vamos garantir que as pessoas que ainda recebem TV aberta e gratuita não fiquem com o seu sinal interferido pelo sinal do 5G”, explicou o presidente da Anatel.

Para solucionar o problema mitigação da interferência, Euler apresentou duas propostas. “A primeira, seria colocar filtros nas parabólicas de famílias de maior vulnerabilidade social e econômica, onde parte dos recursos do leilão seriam utilizados para esse fim. A outra, seria a migração para uma outra banda desses sinais de TV aberta. O que exige outra antena de igual modo. Nós estamos fazendo testes para endereçar essa questão, que é uma política pública determinada pelo Ministério”.

O presidente da Anatel também falou sobre o prazo de desligamento do sinal analógico e garantiu: “Será em 2023, já está estabelecido”. “O sinal analógico é uma política do Ministério das Comunicações e acredito que esse cronograma será mantido. Esse é um caso de sucesso no Brasil. Nós fizemos essa transição nas grandes cidades sem nenhum tipo de reclamação e atendendo as pessoas mais vulneráveis no ponto de vista econômico e social”, afirmou Euler.

 

Assista a entrevista na íntegra em: https://www.youtube.com/watch?v=P36QTEtYMDs.

 

 

Assessoria de Comunicação da Abratel
Por Amanda Salviano

COMPARTILHE:
WhatsApp
Facebook
LinkedIn
E-mail
Imprimir
TÓPICOS:
Mais Lidas
mcom
Portaria do MCom estabelece regra transitória para pagamento de alteração de classe
Marcio Costa_Kantar IBOPE Media
Kantar IBOPE Media tem novas lideranças no Brasil
Novo site da Abratel
Site da Abratel está de cara nova
cristiana_camarate_credito_anatel_divulgacao
Cristiana Camarate é a nova conselheira substituta da Anatel
Cartao ao mercado publicitario
Carta ao Mercado Publicitário
Informe Abratel
Loading...
1 2 19

Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão

Atuamos na defesa da radiodifusão no Brasil e trabalhamos para a valorização e promoção do serviço de comunicação mais democrático do país.

Notícias Relacionadas