Parceria com universidade vai oferecer formação em tecnologia Ginga e produção de conteúdos
Técnicos e pesquisadores de quatro países que adotaram o padrão nipo-brasileiro de TV digital vão receber capacitação em tecnologia Ginga e na produção de conteúdos interativos para o sistema. A formação será oferecida no Chile, Uruguai, Equador e Peru pelo Ministério das Comunicações, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
A capacitação tecnológica e transferência de tecnologia aos países que optaram pelo sistema nipo-brasileiro faz parte de acordos firmados entre os países. O trabalho será executado por uma equipe do o Núcleo de Pesquisa e Extensão Lavid, do Centro de Informática da UFPB. A previsão é de que a formação comece a ser oferecida ainda este ano.
Nesta semana, o secretário-executivo do MiniCom, Genildo Lins, e a coordenadora do Grupo de Trabalho de TV Digital, Sissi Alves da Silva, formalizaram o convite à equipe da universidade. Genildo informou que viabilizar a formação de técnicos e pesquisadores de outros países para que conheçam as potencialidades do software Ginga e outras funcionalidades do padrão de TV digital brasileiro tem sido uma das ações do ministério, visando expandir essa tecnologia em 17 países da América do Sul, América Central e África.
Interatividade
O Núcleo Lavid, da UFPB, é um dos segmentos que contribuiu no processo de digitalização do sinal televisivo no Brasil, destacando-se pelo desenvolvimento do Ginga, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Esse software tornou possível a interatividade no sistema brasileiro de televisão digital e permite ao telespectador uma participação mais ativa durante a programação, como, por exemplo, responder a enquetes e realizar compras, através da TV, com o uso do controle remoto.
Pesquisas
Na visita à universidade, Genildo Lins e Sissi da Silva conheceram algumas pesquisas que o Lavid vem realizando e que utilizam o software Ginga. Foram apresentados o projeto LibrasTV, o Brasil 4D e o Cinema 4K. A plataforma LibrasTV permite maior acessibilidade de pessoas surdas à TV digital, web e cinema digital. Os conteúdos em Libras são gerados para a TV digital, web e cinema digital, a partir da tradução automática de textos, legendas ou áudio, e representados por um avatar, uma espécie de agente animado virtual.
Com informações da Ascom do Centro de Informática da UFPB
Por Ministério das Comunicações