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Baixa penetração da TV digital atrasa cronograma de desligamento do sinal analógico

Baixa penetração da TV digital atrasa cronograma de desligamento do sinal analógico

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Visto como um teste crucial para o processo de transição para o sinal de TV digital, o primeiro desligamento do sinal analógico no país, em Rio Verde (GO), bateu na trave. Oficialmente, todos os televisores do município deveriam receber apenas o sinal digital desde o dia 29 de novembro, mas a falta de aparelhos adaptados nos lares do município impediu a mudança – entrave que pode se repetir nas próximas cidades e deixa em alerta emissoras, operadoras de telefonia e órgãos federais do setor.

Segundo portaria do Ministério das Comunicações, o sinal analógico só poderá ser desligado nos municípios brasileiros se for constatado que 93% dos domicílios da localidade têm condições de receber o sinal digital (seja por meio de conversores ou televisores mais novos). Em Rio Verde, pesquisa feita entre os dias 19 e 22 de novembro – uma semana antes da data do desligamento – constatou que apenas 69% dos lares que acessam a TV aberta cumpriam a condição.

Segundo nota da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), uma nova pesquisa seria feita já no início deste mês. No site oficial que informa o calendário de desligamento, consta que o sinal de TV analógico será desligado “a qualquer momento” na cidade. A expectativa da Anatel é de que o porcentual seja atingido nos “próximos dias” – a agência afirma que houve uma “grande mobilização” da população para adquirir os equipamentos necessários para a recepção da TV digital na última semana do mês passado, período não abrangido na pesquisa.

Oficialmente, o cronograma para as demais cidades está mantido – Brasília é a próxima da lista, em abril do ano que vem –, mas entidades e especialistas que acompanham o processo alertam para a necessidade de intensificar e antecipar os avisos de desligamento. Conforme portaria do Ministério das Comunicações, as emissoras de TV devem iniciar uma campanha obrigatória, inserindo uma logomarca na tela durante a programação, um ano antes da data final da transição – no Japão, por exemplo, o aviso era divulgado dois anos antes.

Além disso, a campanha feita em outras mídias pela EAD, entidade formada por operadoras de telefonia que venceram o leilão do 4G e responsável por custear e operacionalizar a transição, começou em Rio Verde apenas três meses antes da data de desligamento. “Achamos que essa campanha da EAD teve um timing errado, deveria ter começado antes. Além disso, 80% das pessoas que tinham direito a ganhar o conversor digital (aquelas cadastradas na Bolsa Família) pegaram de fato o aparelho e sabemos que muitas que fizeram isso instalaram a antena de forma errada”, pondera André Felipe Seixas Trindade, engenheiro da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) e integrante do Gired (grupo com representantes das empresas e entidades que acompanha a transição).

Gazeta do Povo

 

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