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Conselheiros avaliam pesquisa sobre programação da TV Brasil e ações da Ancine

Conselheiros avaliam pesquisa sobre programação da TV Brasil e ações da Ancine

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Em reunião nesta segunda-feira (9), o Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional recebeu o diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel, a presidente do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ana Luiza Fleck Saibro, e a coordenadora do projeto de análise de conteúdo da EBC, Maria Helena Weber. Conselheiros e convidados debateram a programação da TV Brasil e as ações da Ancine em prol do audiovisual brasileiro.

Maria Helena Weber fez um resumo da grande pesquisa que ela comandou nos últimos dois anos de monitoramento e análise de toda a programação da TV Brasil, que culminou em um relatório de 1.273 páginas de análise da qualidade técnica e de conteúdo da programação, que foi dividida nos eixos jornalismo, infantil, arte, esporte, conhecimento, especiais e publicidade.

Interesse público
Ela explicou que a pesquisa levou em conta que a TV Brasil tem como um de seus objetivos principais o interesse público de dar voz para o mais amplo espectro social do País, sem descuidar da técnica e da estética da programação.

De acordo com Maria Helena, foram analisados mais de 400 edições de vários programas da emissora em busca de um grande estudo para subsidiar a gestão da televisão pública.

A pesquisa coordenada por Maria Helena propôs algumas recomendações para melhoria da TV Brasil, como:

  • investimentos em produção e tecnologia;
  • tornar a grade de programação mais funcional e atrativa;
  • qualificação técnica de equipes de produção e mediadores;
  • investimento em inovação e criatividade para elaborar novos formatos de programas e aperfeiçoar os existentes;
  • valorização do cidadão como participante qualificado da programação e desenvolvimento de projetos integrados com o setor educacional, entre outros.

Ana Luiza Fleck Saibro acrescentou que uma das principais preocupações da EBC é de não ser uma simples extensão da comunicação oficial governamental. Ela informou que foram realizadas pesquisas sobre a programação infantil, sobre as rádios da EBC e agora essa sobre a TV Brasil. “Ainda temos muitos problemas de técnica, ainda falta muito, mas é uma construção.”

Segundo Ana Luiza, o conselho curador está sempre atento. “Basicamente, a nossa função é zelar pelo cumprimento dos princípios e pela autonomia da TV, da EBC como um todo. Autonomia do governo, essa é a nossa grande luta, que é difícil. Todos sabem que a EBC tem origem na Radiobrás, que era uma empresa de jornalismo e de comunicação estatal. A nossa preocupação é que a comunicação do governo, estando a EBC ligada à Secretaria de Comunicação da Presidência da República, não seja usada como extensão da comunicação do governo.”

Cultura brasileira
A conselheira também considera importante a constatação da pesquisa de que a programação valoriza a história da cultura brasileira, a produção e registros artísticos, a promoção de valores, produtos nacionais, e autonomia em relação às demais emissoras.

Obras independentes
Por sua vez, o presidente da Ancine falou sobre as principais atividades da agência reguladora para alavancar a produção de conteúdos audiovisuais nacionais, como filmes e seriado, e incentivar investimentos na cadeia de produção de obras independentes no País. Ele disse que a Ancine já firmou parcerias com quase todos os estados brasileiros para criação de políticas públicas de apoio a filmes e obras seriadas de televisão, como obras de animação infantil, ficção e documentários.

Manoel Rangel também informou que a Ancine e o governo federal têm programas de incentivo de investimentos na expansão de salas de cinema por todo o País. Ele disse que o Brasil possuía 2.800 salas de cinema ao final de 2014 e que a meta é chegar ao final de 2015 com 3.030 salas.

O diretor-presidente informou ainda que a agência apoia a digitalização de todas as salas de cinema do País. Manoel Rangel também debateu com os conselheiros os chamados serviços de vídeos por demanda, como o Netflix.

A reunião do CCS foi conduzida por seu presidente, Miguel Ângelo Cançado, e contou com a participação de vários conselheiros, como Walter Vieira Ceneviva, Davi Emerich, Celso Schröder, José Catarino do Nascimento e Patrícia Blanco, entre outros.

Senado

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