A Abratel participou, nesta quinta-feira (21), do I Fórum Nacional de Radiodifusão. O evento foi promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em Brasília. Radiodifusores de todas as regiões do Brasil se reuniram para discutir os cenários da TV aberta, novas tecnologias, migração AM-FM e fake news, entre outros temas.
Logo após a abertura do evento pelo Ministro, astronauta Marcos Pontes, e pelo Secretário de Radiodifusão, Elifas Gurgel, o presidente da Abratel, Márcio Novaes, saudou a nova equipe de Ministério: “Temos muito orgulho, muita satisfação, e depositamos em toda a equipe a esperança de que tenhamos agilidade e rapidez para que consigamos combater as notícias falsas. São nos veículos de comunicação que os brasileiros encontram respostas para suas dúvidas e inseguranças com relação ao que vem pela mídia social.”
O presidente também falou sobre o presente e o futuro da radiofusão comercial brasileira. Novaes direcionou a fala ao Ministro e disse que o setor está empenhado em continuar trabalhando para o crescimento. Além disso, ressaltou que a radiodifusão vive do seu conteúdo e implantou em todo o país uma rede que cobre praticamente 100% do território nacional. “A radiodifusão está sintonizada e seguindo um caminho de defesa dos seus direitos. E assim temos respeitado todas as regras que nos são impostas”, completou.
Novaes ainda lembrou que neste mês de fevereiro foi comemorado o Dia Mundial do Rádio e fez uma homenagem ao veículo. “Quantas vezes já não previram a morte do rádio? Nós estamos aqui pra falar do futuro, mas que a gente olhe um pouquinho para o passado, presente e veja a força do rádio, além de todos os investimentos que nós, radiodifusores, fizemos ao longo da história, unindo o país, falando a mesma língua, levando informação, entretenimento e cultura”, lembrou o presidente da Abratel.
Em um painel realizado na parte da tarde, o engenheiro da associação, Wender Souza, apresentou dados e propôs soluções para a desregulamentação do setor. Souza abordou, por exemplo, a questão dos canais vagos, que são planejados em virtude de pareamento e são solicitados já digitais. O engenheiro ainda mencionou o volume de processos sobre os quais o Ministério atua e lembrou que a fila de análise já chegou a ter 55 mil documentos na espera.
Também estiveram presentes o diretor institucional da Abratel, André Dias, e o presidente da RecordTV, Luiz Cláudio Costa.
Por Assessoria de Comunicação da Abratel